O autor deste artigo de opinião é assumidamente adepto do clube corrupto. Apesar disso, decidi postar o artigo aqui para que os benfiquistas possam ver como a verdade é distorcida por certa gente.
Vítor Pereira fez o balanço das primeiras cinco jornadas da Liga Zon Sagres dando o peito às balas e apresentando trabalho. O presidente da Comissão de Arbitragem da Liga apresentou um "power point" e dissecou lances duvidosos a propósito de cartões amarelos, foras-de-jogo e grandes penalidades. Foi uma longa e ponderada exposição que de pouco valeu. No próprio dia e no dia seguinte só importou o que disse sobre os lances do último Vitória de Guimarães-Benfica, com alguns a terem a distinta lata de considerar que o presidente da CA da Liga deu razão aos protestos do Benfica. O que está longe de ser verdade. O que Vítor Pereira disse foi que o lance de Carlos Martins era de facto merecedor de penálti e que o de Saviola (fora-de-jogo) devia ter sido deixado prosseguir. Tudo o que se extrapolou daqui ou nasceu por pura estupidez ou porque dá jeito fazer a vontade ao clube do regime. Mas essa é outra estória...
No balanço feito por Vítor Pereira foi dito esta época foi estabelecido um compromisso com as equipas técnicas dos clubes da Liga Zon Sagres no sentido de uniformizar critérios dos árbitros na marcação de livres próximos da área, aos pedidos sistemáticos de cartões amarelos para adversários e às simulações. Para os treinadores e para os dirigentes da arbitragem ficou também claro, antes do primeiro pontapé na bola, que haveria esta época firmeza nas confrontações e reclamações e que seria reforçado o combate ao jogo violento.
A Comissão de Arbitragem da Liga não se fechou também na sua concha e comparou as suas análises com a crítica especializada, chegando à conclusão que esta em 42,5 % dos casos esteve de acordo com as decisões dos árbitros nos lances de dúvidas destacados, em 46,8% não houve consenso e ficou a dúvida e apenas em 10,6% dos casos aconteceu unanimidade na condenação da decisão dos árbitros. Note-se que este tipo de análise é feito depois de vistas e revistas as imagens, o que apenas valoriza o sentido positivo destas análises em princípio independentes.
Vítor Pereira disse também que não estava ali para analisar clubes, jogadores ou árbitros, mas apenas lances "com os quais podemos aprender". Pois é. O presidente da CA da Liga ousou demasiado. O país é demasiado pequeno para usar a lógica e o bom senso quando o assunto é futebol. Por isso, o que foi uma brilhante exposição de Vítor Pereira transformou-se rapidamente numa acção de reles propaganda. Que, apesar de tudo, apenas envergonha quem a promove.
(Eugénio Queirós)
Vítor Pereira fez o balanço das primeiras cinco jornadas da Liga Zon Sagres dando o peito às balas e apresentando trabalho. O presidente da Comissão de Arbitragem da Liga apresentou um "power point" e dissecou lances duvidosos a propósito de cartões amarelos, foras-de-jogo e grandes penalidades. Foi uma longa e ponderada exposição que de pouco valeu. No próprio dia e no dia seguinte só importou o que disse sobre os lances do último Vitória de Guimarães-Benfica, com alguns a terem a distinta lata de considerar que o presidente da CA da Liga deu razão aos protestos do Benfica. O que está longe de ser verdade. O que Vítor Pereira disse foi que o lance de Carlos Martins era de facto merecedor de penálti e que o de Saviola (fora-de-jogo) devia ter sido deixado prosseguir. Tudo o que se extrapolou daqui ou nasceu por pura estupidez ou porque dá jeito fazer a vontade ao clube do regime. Mas essa é outra estória...
No balanço feito por Vítor Pereira foi dito esta época foi estabelecido um compromisso com as equipas técnicas dos clubes da Liga Zon Sagres no sentido de uniformizar critérios dos árbitros na marcação de livres próximos da área, aos pedidos sistemáticos de cartões amarelos para adversários e às simulações. Para os treinadores e para os dirigentes da arbitragem ficou também claro, antes do primeiro pontapé na bola, que haveria esta época firmeza nas confrontações e reclamações e que seria reforçado o combate ao jogo violento.
A Comissão de Arbitragem da Liga não se fechou também na sua concha e comparou as suas análises com a crítica especializada, chegando à conclusão que esta em 42,5 % dos casos esteve de acordo com as decisões dos árbitros nos lances de dúvidas destacados, em 46,8% não houve consenso e ficou a dúvida e apenas em 10,6% dos casos aconteceu unanimidade na condenação da decisão dos árbitros. Note-se que este tipo de análise é feito depois de vistas e revistas as imagens, o que apenas valoriza o sentido positivo destas análises em princípio independentes.
Vítor Pereira disse também que não estava ali para analisar clubes, jogadores ou árbitros, mas apenas lances "com os quais podemos aprender". Pois é. O presidente da CA da Liga ousou demasiado. O país é demasiado pequeno para usar a lógica e o bom senso quando o assunto é futebol. Por isso, o que foi uma brilhante exposição de Vítor Pereira transformou-se rapidamente numa acção de reles propaganda. Que, apesar de tudo, apenas envergonha quem a promove.
(Eugénio Queirós)
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