sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Basquetebol benfiquista em maré de azar

Depois dos problemos físicos do base Cordell Henry que levaram à sua saída do Benfica, agora foi a vez de Francisco Jordão. Só que neste caso, infelizmente para ele, o problema é mais grave porque foi impedido pelo Centro de Medicina Desportiva de Lisboa de praticar desporto.
Com um calendário sobrecarregado, a equipa sénior de basquetebol do Benfica terá de contratar dois novos jogadores.
Espero que as contratações sejam muito bem pensadas pois terão de ser dois excelentes jogadores e sobretudo excelentes lançadores exteriores.

Cardozo sem gripe

Felizmente Cardozo não tem qualquer indício de gripe A. Melhor assim, quer para ele, quer para o Benfica que poderá assim utilizá-lo logo que a sua condição física o permita.
Vêm aí muitos jogos e é necessário vencê-los para que possamos manter a esperança de conquistar todas as provas em que estamos inseridos.
O ano de 2011 tem de continuar a ser um ano vitorioso, sob pena de termos de começar tudo da estaca zero.
Pessoalmente, gostaria muito (todos nós afinal) de revalidar o título. Teria um gosto muito especial! Mas, também ficaria muito feliz se conquistassemos a Taça de Portugal. Não descarto a da Liga, afinal seria muito bom ser "tri". Quanto à Liga Europa, isso é um sonho que não julgo possível.

Se Jorge Jesus acredita, nós também!

«Acredito que é possível revalidar o título. Sinto que estamos numa fase de recuperação para levar o Benfica ao Benfica do ano passado.»
Na grande entrevista concedida ao Jornal do Benfica e à Benfica TV, o nosso técnico mostrou-se esperançado na revalidação do título bem como na conquista de outras provas.
Disse também que vai ficar no Benfica muitos anos. Como benfiquista gostaria que isso realmente acontecesse pois há muitos anos não conseguimos manter um técnico dois anos seguidos.
Gostei também de saber que continua ambicioso e de vê-lo a atacar o Mestre André. Ele já o merecia há muito.
Enfim, mas esperar e acreditar!

Quem diria

Fiquei a saber hoje uma coisa que desconhecia.
Nicolas Gaitán, o esquerdino do Benfica foi o jogador argentino mais caro no período entre 2009 e 2010 num universo de 1.800 futebolistas vendidos provenientes daquele país sul-americano, de acordo com um estudo da EuroAmericas Sports Marketing recentemente divulgado.
Mas surpresa maior ainda foi saber que há quase 10 anos atrás o Barcelona deu 35,9 milhões de euros por Saviola. Esta sim a transferência mais cara de sempre do futebol argentino.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Concordo plenamente

O jornalista Rui Santos também não está isento de responsabilidades, mas ainda assim, com algumas asneiras à mistura, ainda é um dos que vai denunciando alguma coisa, fruto da escola de jornalismo que teve, a antiga A Bola, com professores como o seu tio Vitor Santos, como Carlos Pinhão, como Alfredo Farinha, como Aurélio Márcio, para falar apenas dos de maior referência.
A completar 35 anos de jornalismo no próximo dia 12, dedicados sem hiatos e quase em exclusivo ao estudo e à análise do futebol, durante mais de duas décadas em permanente contacto com os agentes da modalidade, olho para trás e chego a uma conclusão: pouco ou nada mudou em Portugal. Os mesmos vícios, o mesmo nepotismo, a mesma opacidade, os mesmos truques.
Mudança de ano convida-nos àquele registo clássico de votos de mudança e de teorizar a fé e a esperança. Todas as prisões têm a sua janela. Concluo, agora, que a experiência nos anima num embalo menos exuberante à saída da procissão. Não se trata sequer de um combate entre o pessimismo e o otimismo. Trata-se de conhecer minimamente o meio. O meio das pessoas e as pessoas do meio, alapadas à rocha que lhes dá o alimento.
Mudaram os estádios em 2004. Mas não mudaram as mentalidades, apesar dos assomos e das promessas. O futebol parecia estar um passo à frente daquilo que se passava noutros sectores de atividade, no que respeita à camuflagem das imparidades. O futebol tresandava a corrupção por todos os lados. A favorecimentos vários. Ainda ninguém deu nota, mas se a implosão do sistema financeiro conheceu alguma virtude ela teve o condão de aliviar o estigma sobre o “mundo do futebol”. A sensação que se colhia é que, sob a desconfiança de todos, tudo era permitido e consentido no “universo da bola”. Esquemas paralelos, muitos a encher os bolsos através das transferências de jogadores, os mecanismos dos paraísos fiscais a funcionarem sem a mais pequena reserva, contas não auditadas, movimentos financeiros pouco ou nada claros, enfim, a mais completa desregulação de uma atividade que o poder político nunca soube, ou nunca quis, meter a mão. A decantada promiscuidade entre o poder político-partidário e a “máquina” que faz, literalmente, “girar a bola”, é isso mesmo. Um pacto de não agressão. Afinal, a má fama do futebol tinha (dama de) companhia.
Quanto tempo foi necessário para implementar a lógica das academias, no futebol português? Cerca de 30 anos (de atraso). Fora do tempo. Quando as mutações e as variações operadas na “indústria”, algumas das quais justificadas por uma nova ordem política, económica e geográfica, obrigavam à procura de novas soluções. E ainda não há uma “Casa das Seleções”. Como não há “Casa das Transferências”, não obstante as promessas e os convénios. Como custa a implementar uma prática de bilhetes mais baratos. Como continua a existir resistência perante os pedidos de mais “jogo útil” e menos “faltas cometidas” em cada partida, em defesa da qualidade do futebol. Como é preciso repetir um milhão de vezes a necessidade de os clubes ou as SAD cumprirem os seus orçamentos, investindo no rigor, e haver a noção de um desgoverno insustentável, para se começar a falar de fair play financeiro.
Em Portugal, ninguém quis fazer, no futebol pós-25 de Abril, o trabalho de casa. Tínhamos todas as condições para isso. Um país pequeno, mas com muitos talentos. Clubismo exacerbado. Sempre o sistema da tentativa de controlo da Arbitragem e da Disciplina. Poucos, muito poucos, podem clamar inocência. A maioria é cúmplice de um sistema caduco, que arruinou o futebol.
Basta olhar para o escândalo de inação à volta da FPF e do seu presidente, Madaíl. Só num país de múltiplos compromissos. Foi preciso a FIFA ameaçar para se ver a espuma.
O FMI está aí em força. 2011 e o futuro poderiam ser muito melhores, se tivesse havido “concentração” para impedir a goleada do autismo.

Uma no cravo, outra na ferradura

Ultimamente alguns cronistas que escrevem no Record têm chamado os bois pelos nomes. Embora, dêem uma no cravo outra na ferradura.
Vale a pena ler abaixo.
O facto de não estar ligado a nenhum clube dá-me liberdade para escrever o que penso. Posso dizer mal ou bem do Benfica, bem ou mal do Sporting, ser a favor ou contra o FC Porto, sem ter de dar explicações a ninguém.
Com este olhar limpo procuro antever o ano que vem. O FC Porto será normalmente campeão, porque dispõe da equipa mais sólida. Além dos 8 pontos de avanço, vê-se que tem menos hipóteses de escorregar do que o Benfica.
Além disso, tem uma estrutura consistente, uma massa associativa que não assobia os seus jogadores, e a ajuda dos árbitros. Há penáltis a favor do FC Porto que só se explicam pela predisposição do árbitro para os marcar.
O Benfica deve manter o 2.º lugar, o que é uma exceção. Nos últimos 10 anos, além das vitórias de Jesus e Trapattoni, o Benfica só agarrou duas vezes o 2.º – ficando três vezes em 3.º, duas vezes em 4.º e uma vez em 6.º. Mesmo assim, já houve movimentações para despedir o treinador – mostrando que os seus adeptos são demasiado ansiosos, tornando-se ingratos em situações adversas.
Pior é o ambiente no Sporting. Porque aí é toda a estrutura que treme, a começar pelo presidente. Ora ele tinha toda a razão – como agora se vê – quando disse “Paulo Bento forever”. Os problemas do Sporting não se resolverão com a saída do presidente ou do treinador. O Sporting é uma espécie de Atlético Madrid do futebol português – e tem de ganhar maturidade para perceber qual é o seu lugar.
Para 2011 desejo, portanto, que as massas associativas tenham juízo e não façam mais asneiras. Só a estabilidade pode trazer resultados. As mudanças sob pressão terão como única consequência arrastar os clubes para o fundo.
(José António Saraiva, in Record)

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Ninguém é indiferente ao Benfica

Quem o diz é o ex-director desportivo do Braga, Carlos Freitas.
Numa entrevista a um jornal desportivo, diz entre outras coisas sobre Jorge Jesus e o Benfica, «É a própria história do clube que o [JJ] obriga a isso. É um clube que mexe com a maioria dos portugueses, já que uns gostam muito, outros não gostam tanto, mas ninguém é indiferente».
Nessa entrevista, elogia o técnico benfiquista que trabalhou com ele em Braga antes de rumar à Luz.

Maradona salvou a carreira de Fernández

Sobre o novo reforço benfiquista!
No início de 2009 Jose Luis Fernandez fazia parte do plantel do Racing Avellaneda. Tinha acabado de recuperar de um lesão grave que o afastou dos relvados em 2008 mas não entrava nos planos do treinador Caruso Lombardi. O Racing equacionou então a sua saída definitiva para uma equipa do terceiro escalão da Argentina. Fernandez recusou e quis esperar por uma oportunidade. Essa apareceu, mas de Maradona.
El Pibe, em 2009, era o seleccionador da Argentina e a meio do ano marcou um particular com o Haiti para o qual chamou apenas jogadores que faziam parte dos plantéis de equipas do país das Pampas. O extremo que agora chega ao Benfica foi um dos eleitos.
De então para cá conquistou a titularidade no Racing Avellaneda e no final de 2009 começaram a surgir interessados na sua contratação, nomeadamente o Estudiantes e o Boca Juniores.
A sua saída, no entanto, só agora se confirmou e para o Benfica. Assinará contrato até 2016, ficando o clube da Luz encarregue apenas de pagar os salários ao extremo esquerdo de 23 anos, dado que o empresário iraniano Kia Jarabochian ficará encarregue de pagar os dois milhões, valor total desta transferência, ao Racing Avellaneda.
(in DN)

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Como se cria um caso!

Cardozo terá dito a uma rádio do Paraguai que Rui Costa não o autorizou a ficar.
O Benfica, diz que foi um problema de comunicação porque inicialmente Rui Costa pensou tratar-se duma gripe normal.
Apesar das declarações de Cardozo, a imprensa em vez de procurar o Benfica para esclarecer, não, noticia apenas a "nega" de Rui Costa.
Sempre os mesmos!

Afinal eles estão nervosos

As vozes autorizadas do FC Porto infletiram, de modo surpreendente, as manifestações de confiança na aparente infalibilidade do treinador Villas-Boas, sentindo-se um inexplicável nervosismo na contagem dos pontos de avanço que a equipa tem de vantagem a meio do campeonato.
Quem o afirma é o jornalista João Querido Manha, no Record.
Não deixem de ler!

Promessa de Javi

Javi Garcia, titular indiscutível do meio-campo benfiquista, garante à Mística que o Benfica vai melhorar muito.
Para ele o mau tempo já lá vai e 2011 voltará a ser um ano de vitórias. Também Aimar disse que embora difícil, tinha esperança na revalidação do título nacional.
Estão reunidas as condições para que o próximo ano traga de volta a equipa que encantou todos os benfiquistas.
Nós sócios e adeptos também temos de estar esperançados!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Fundação Benfica online

A Fundação Benfica passou a ter um site a partir de hoje.
Quem quiser acessar basta clicar aqui!
Site simples por enquanto ainda com poucas funcionalidades, mas bem estruturado.
Façam uma visita!

Franco Jara é uma esperança para Jesus

Numa altura em que um site de m.... se lembrou de o colocar à votação para "Pimbolim" do ano, ou por outras palavras, "barrete", Jorge Jesus não abre mão de Franco Jara.
Realmente ainda não explodiu mas eu pessoalmente estou convencido que o vai conseguir. A minha convicção tem a ver com algumas exibições que lhe vi fazer na pré-época.
Tal como eu, Jorge Jesus pensa da mesma forma por isso não o quis/quer emprestar.

domingo, 26 de dezembro de 2010

PC - O grande macho lusitano!

Caro Pinto da Costa
Além de ter dado um excelente presidente do seu clube, o senhor teria dado um excelente dono da “Playboy” portuguesa. É pena a revista ter fechado por cá, caso contrário eu sugeria o seu nome para o cabeçalho. É que o senhor parece o Hugh Hefner, o dono da “Playboy” original, que sempre fez gala em aparecer rodeado de bimbas loiras, namoriscando-as em público. Tal como o saudoso JFK, presidente dos EUA, a lei que comandava a vida de Hefner era: “em todas as frentes…e em todas as traseiras”! Parece-me que o mesmo se passa consigo. Aos 70 e tal anos, o seu fulgor masculino não cessa de nos surpreender. Ele é Carolinas, ele é Fernandas, marcha tudo. Recentemente, foi uma tal de Andreia, ao que parece rapariga de programa, como tão bem dizem os brasileiros, que no “Secret Story” da TVI revelou ao país uma tórrida paixão pela sua pessoa. Os indígenas inicialmente pasmaram mas, bem lá no fundo, adoraram. Os “machos-alfa” sempre fascinaram a populaça, e o senhor é uma espécie de Berlusconi luso, dono de um clube vencedor mas sem a chatice de ser primeiro-ministro, coisa que dá muito trabalho e dores de cabeça. À sua roda, como planetas à volta do Sol, move-se uma constelação de putinhas tristes, e à sua altura só mesmo Cristiano Ronaldo, mas esse ainda vive na idade em que o peru se excita por tudo e por nada. Ninguém deve estranhar pois que, da Ribeira até à Foz, a imagem de playboy do Freixo complete, e amplifique, a de herói mitológico da bola. Como dizia o Jorge Perestrelo: “é disto que o meu povo gosta.”

Fernandez garantido

O argentino Fernandez é esperado na 3ª feira em Lisboa para fazer os exames médicos e assinar contrato com o Benfica. Quem o diz é o pai.
Já aqui coloquei um pequeno vídeo dele. Parece-me ser um extremo esquerdo rápido e tecnicista. Será finalmente o substituto de Di Maria?
Olhando para o preço ficamos com algumas dúvidas. Não porque o que é caro é que é bom, mas porque o clube vendedor normalmente exige muito dinheiro, o que não foi o caso.
Jovem de 23 anos e com uma internacionalização A pela Argentina, estranha-se ter sido vendido por apenas 2 milhões, pagos por um empresário, ficando o Benfica com o encargo de lhe pagar o vencimento.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Estão doidos?

Os ingleses do Manchester City devem estar doidos.
De acordo com a imprensa querem contratar Óscar Cardozo mas por apenas 17,5 milhões de euros.
Fazendo fé na notícia, como não conseguiram contratar o Incrível porque os corruptos não o quiseram vender por valores inferiores à cláusula, viraram-se para Cardozo. Mas, e o Benfica, esqueceram-se que também pode não querer?
Eu também gostava de ter muita coisa mas não tenho dinheiro!

O erro da contratação de José Couceiro

O Sporting continua a dar tiros no pé. Como se fosse um clube a nadar em dinheiro, contratou Couceiro, colocando Costinha em segundo plano.
E este sportinguista tem razão.

Os sportinguistas mais otimistas esperariam um presente de Natal. E ele veio: mais um diretor no Sporting. Trabalhei em algumas empresas que passaram por momentos difíceis E um dos sintomas do desespero eram as permanentes reestruturações, nomeações e contratações de novos dirigentes, sem que nunca se cortasse a direito. Ou seja, sem que ninguém fosse realmente responsabilizado pela má situação em que nos encontrávamos. Aumentavam-se os custos e a confusão, com organigramas cada vez mais complicados, até haver tantos generais como soldados e ninguém saber quem realmente manda.
Não ponho aqui em causa a qualidade profissional de Couceiro, homem que me parece ponderado, qualidade que tanto tem escasseado na direção do Sporting. O que me assusta é o que esta opção denuncia. Se a função de Couceiro é a de reduzir o poder de Costinha, mais valia que Costinha saísse para não haver dois galos no mesmo galinheiro. Sobreposição de autoridades dá sempre asneira. Se esta contratação serve para para ter alguém que sirva de almofada aos erros de José Eduardo Bettencourt, deixando para outro o papel de bombo da festa, é ainda mais grave. Dizer que o presidente tem de se ocupar de outros assuntos serve de pouco. No fim, terá sempre de ser ele a responder pelos resultados, já que foi ele que foi eleito pelos sócios.
Como se viu no jogo contra o Vitória de Setúbal, o Sporting tem na sua equipa capacidade para brilhar. Os seus problemas não são conjunturais – jogadores ou treinador –, mas estruturais. Esses dependem de uma direção que saiba para onde quer ir. E, independentemente da sua qualidade, a entrada de um novo diretor, que viverá em terra de ninguém, não indicia nada de bom.
(Daniel Oliveira, in Record)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL para os leitores deste Blog

O FALANDO BENFICA deseja a todos os seus leitores um FELIZ NATAL e um 2011 repleto de coisas boas, de preferência com muitos títulos do Benfica em todas as modalidades.

Águia Vitória vai emigrar

Ao que parece, a nossa Águia Vitória vai emigrar para o Brasil e para o Flamengo. O pior é que o símbolo do popular FLA é um "urubu" e não uma águia.
Para quem não sabe, um urubu é uma ave muito pouco nobre, o equivalente ao repugnante "abutre". Confesso que não me sentiria nada bem em ter uma ave dessas como símbolo do meu clube, ainda que isso signifique "comer tudo e todos".

Pinto esperto

Até o Rui Santos escreveu sobre o canto da sereia de Pinto da Costa.
1- É Natal, é Natal, mas... Pinto da Costa sabe que, ao elogiar Jorge Jesus, está a tentar semear a divisão e a discórdia no Benfica.
O presidente do FC Porto nunca deixou estas situações ao acaso e, ao longo dos anos, foi refinando a sua apetência por “marcar” os treinadores com uma espécie de “ferro em brasa”. Surge a mensagem, quase sempre indireta, do ‘interesse em’. É uma espécie de condicionamento psicológico. Quem não gostaria de treinar o FC Porto? Não faltavam candidatos ao lugar ocupado por André Villas-Boas. Candidatos antecipadamente “marcados”. Ou por serem (ex) discípulos da “escola”. Ou por se terem revelado noutras paragens. Ou por serem cobiçados pelos adversários. Pinto da Costa é assim: estratego, tudo em benefício da maior das suas “paixões” (embora muito bem remunerada), o FC Porto.
Jorge Jesus, por se ter tornado treinador do Benfica, achou que não deveria ajudar no combate ao “FC Porto de Pinto da Costa”. São públicas as manifestações de simpatia entre o presidente portista e Jorge Jesus. Na Luz, essa “independência” do seu técnico nunca foi muito bem entendida nem digerida. Porque entre o “direito ao afeto” e a “lógica da instrumentalização”, nem sempre vence a razão.
A defesa tardia de Jorge Jesus por parte dos responsáveis benfiquistas (nestas matérias, as hesitações só são legítimas durante um par de horas...), num momento em que os resultados deixaram de combinar com o fulgor da época passada, levou Pinto da Costa a “forçar a nota” e a “carregar nas tintas” no âmbito de uma ampla solidariedade às competências de Jorge Jesus, no seguimento dos elogios protagonizados por André Villas-Boas sobre o mesmo assunto.
É Natal, é Natal, mas, entre palhinhas, apetece perguntar: afinal, quem é o burro?...
2- Laurentino Dias ia explicar na SIC o “caso Queiroz”. Não explicou nada. Limitou-se a abanar a cabeça e a fazer, panegiricamente, elogio da ADoP e “do Luís Horta”. Como se estivesse em causa a justa mas deslocada luta contra o doping. Se foi perseguição pessoal? Não! Se foi perseguição política? Não! Estávamos todos à espera (é Natal, é Natal...) que respondesse “sim” (pois claro!). Às perguntas sobre o papel do Estado no processo de aquisição de legalidade por parte da FPF, ficámos a saber que pode (...) até certo ponto. Pode o que pode. O resto são os clubes, as associações e a FIFA que têm de resolver. Mãos limpas. E, mesmo o que parece lógico (não apoiar uma FPF ilegal em tempo de candidatura ao Mundial-2018), “pois sim, pois é, mas...”. Conclusão: o secretário de Estado do Desporto não manda nada e a lógica de antanho do “corta-fitas” não faz nenhum sentido num sector que necessita – como todos os outros... – de forte regulação.
3- Morreu Aurélio Márcio, o verdadeiro “jornalista da bola”, pragmático, às vezes rude na escrita, sem lirismos poéticos nem gongorismos de nos fazer suar as estopinhas. Foi o último. Não há mais. O último dos magníficos. Vinte anos depois de Vítor Santos, que punha o Aurélio a correr que nem um extremo. E o Farinha. E o Pinhão. E o Ferrari. Os “5 magníficos d’A Bola”, que nem o jornalismo nem o futebol souberam homenagear. Com eles, também morreu uma parte de mim, mas, em vida, tentarei recordá-los... “até morrer”.
(Rui Santos, Record)

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Benfica prepara o futuro

Depois de estarem, ao que parece, praticamente garantidas as contratações do argentino José Luis Fernandez (23 anos) e do espanhol Nolito (24 anos), as atenções do Benfica viram-se para o Varzim, com quem assinou um protocolo, e para alguns dos seus jovens jogadores, nomeadamente o central Luís Neto (1,85 e 22 anos) e o avançado Rafael Lopes (1,87 e 19 anos).
Confesso que não tenho acompanhado de perto a Liga de Honra e por isso foi uma surpresa saber que na Póvoa de Varzim existe uma equipa quase 100% portuguesa e bastante jovem.

João Gobern e a águia Vitória

Gosto, no que ao futebol diz respeito e em boa parte da vida, que se respeitem tradições que fazem sentido, que distinguem e que valem como componentes de um espetáculo que só vistas curtas entendem que se limitam ao jogo. Ninguém de bom senso põe em causa a importância e o arrepio que nascem dos cânticos com que as claques inglesas brindam as suas equipas. Do mesmo modo, quem tenha visto um jogo entre rivais cariocas no velhinho Maracanã, sabe que um dos grandes momentos da tarde ou do serão passa pela libertação de papéis multicoloridos (com as cores dos clubes), de todos os formatos, para saudar a subida dos jogadores ao relvado. Em Portugal, se excetuarmos algumas coreografias no Dragão, vistosas e impressionantes, a ocasião mais distintiva de espetáculo vinha cabendo ao Benfica com o voo de uma águia a emocionar os adeptos, a espantar adversários e visitantes, incluindo jogadores, a encantar os mais novos que, anos passados, ainda recordam a magia daquela descida circular, com aterragem em local previamente determinado.
No último fim-de-semana e por força de incidentes cujas versões são naturalmente desencontradas, a águia “Vitória” não voou. E, para os quase 40 mil que rumaram à Luz, foi pena. Primeiro, porque esse capítulo imperial e tradicional teria calhado bem com a exibição dos jogadores que quiseram despedir-se do ano, deixando a esperança como mensagem pela partida que realizaram. Depois, porque quem visita aquele estádio já tem como garantido aquele preâmbulo que aproveita a elegância e a eficácia de um animal para começar a agitar a pulsação clubística. Ao que parece, o Benfica e o tratador da águia “Vitória” passam, a partir daqui, a ser partes irreconciliáveis. Neste quadro, cabe à direção do clube trabalhar – e tão rapidamente quanto lhe for possível – para que se descubra um reforço que permita que a ausência daquele segmento do show tenha interrupção apenas temporária. Do ponto de vista simbólico mas também em função das razões práticas já enunciadas, ele é muito mais importante do que pode parecer à primeira vista. Até porque a grandeza de um clube não se mede apenas pelos resultados e valores, também se avalia em função da diferença e da singularidade.
Ora, por razões de Natureza, a águia pode garantir ao Benfica algo a que os rivais nunca terão acesso. Em tempos, o Sporting ainda exibiu um leão enjaulado antes dos jogos – triste espetáculo, até pelos paralelos que suscita. Quanto ao FC Porto, nem Jorge Nuno Pinto da Costa, milagreiro noutras frentes, consegue assegurar o concurso de um dragão. De resto, a relação – mesmo que fosse possível – iria chocar com a História. Não foi São Jorge que matou o dragão? Bom Natal para todos.
(João Gobern, in Record)

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Mais um a denunciar ajudas aos corruptos

É curioso que nos últimos dias, cronistas que normalmente apenas elogiavam o FCP, já vêm uns atrás dos outros tecer algumas críticas e reconhecer que os corruptos têm sido beneficiados por algumas arbitragens, embora ainda lhes falte dizer que o Benfica foi prejudicado também em alguns.

Já aqui elogiei várias vezes a equipa do FC Porto. É uma equipa possante, com um ataque temível, uma defesa muito dura e um meio-campo que em geral funciona.
Só que, sem se perceber bem porquê, esta equipa às vezes desaparece do campo, passando do brilho à mediocridade num abrir e fechar de olhos.
O FC Porto foi brilhante no modo como cilindrou o Benfica, não lhe dando a mínima hipótese. É portanto inteiramente justo estar à frente do campeonato. Mas não é menos verdade que o avanço portista podia ser muito mais curto. Tenho na memória dois jogos que valeram seis pontos – e que podiam ter valido só um ou dois.
Logo no primeiro jogo do campeonato o FC Porto ganhou os três pontos com um penálti inacreditável aos 84 minutos. E no jogo com o Setúbal marcou o seu único golo através de um penálti-fantasma – tendo o árbitro anulado à beira do fim um penálti limpo do Setúbal!
Portanto, o FC Porto podia só ter três ou quatro pontos de avanço sobre o Benfica.
E no domingo passado, em Paços de Ferreira, voltou a ser uma equipa feliz: marcou um golo na sequência de um livre duvidoso, viu o adversário falhar várias oportunidades de marcar – e acabou por arrumar o jogo num penálti caricato.
Perante isto, coloca-se a seguinte pergunta: qual é o verdadeiro FC Porto – o que esmagou o Benfica ou o que foi vulgarizado na segunda parte pelo Setúbal e pelo Paços de Ferreira? E qual vai ser o FC Porto de 2011: um Porto possante e goleador ou um Porto triste e apagado, a precisar que os árbitros lhe ponham a mão por baixo? 
(José António Saraiva, in Record)

Força Seara!

Com o apoio já declarado do Benfica, Fernando Seara vai assumir nos próximos dias a sua posição à corrida eleitoral. O presidente da Câmara de Sintra já teve várias reuniões com clubes e associações para "tomar o pulso" ao cenário da candidatura. E tudo indica que a decisão a anunciar ainda esta semana é a disponibilidade para avançar para as eleições.
A incerteza quanto à recandidatura de Gilberto Madaíl, assim como o impasse na aprovação dos novos estatutos da FPF, têm retardado a decisão de Seara. Inicialmente, o autarca disse só estar disponível para ir a votos se Madaíl não o fizesse. Porém, o actual presidente da FPF foi dando sinais de que a sua ideia era manter-se na presidência, o que fez Seara abrandar. Contudo, e face à pressão do Benfica, o autarca voltou a movimentar-se, para garantir apoios que lhe permitisse ir a votos com segurança mesmo contra Madaíl.
Nota pessoal:
Seria muito bom que realmente Fernando Seara se candidatasse e conseguisse os votos necesários para ser eleito. Não apenas por ser benfiquista, mas sobretudo porque daria garantias de tudo fazer para alterar o status-quo actual.

Esta é forte!

Não é que costume gostar das crónicas deste senhor Octávio, mas nesta diz umas verdades inconvenientes que atingem a maioria dos dirigentes dos clubes portugueses.
Com 9 golos marcados na Liga, João Tomás é hoje uma triste parábola do futebol que se negoceia em Portugal.
João Tomás não é uma aposta para o futuro. Mas, golo a golo, há anos que este ponta-de-lança prova ser um dos melhores do presente. E, no entanto, a sua excelência goleadora espraia-se no Rio Ave, depois de já ter estado ao serviço do último devaneio profissional do Boavista.
Aqui chegado, convém neste texto deixar claro que o autor não conhece João Tomás, a não ser da sua prestação nas grandes áreas. Não há qualquer interesse pessoal nestes elogios merecidos pelo veterano avançado. Há apenas uma crescente interrogação: como pode um ativo que marca, mesmo num clube pequeno, com a regularidade de um relógio suíço, passar ano após ano ao lado dos movimentos do mercado?
Se o mercado merecesse esse nome, como poderia um punhado de presidentes ambiciosos ou aflitos nunca apontar para o nome de um jogador talhado para servir equipas que privilegiem o ataque continuado e o veneno das bolas paradas?
A resposta, caro leitor, só pode ser uma de duas: ou há muita incompetência nas decisões que fazem circular milhões de euros, ou muitas comissões fáceis saltam para contas privadas alavancadas por manchetes repletas de nomes sul-americanos.
Para sorte do Rio Ave e azar do próprio, João Tomás é português e barato. Por mais golos que marque, por mais competência que prove nos grandes povoamentos da área, vai acabar a carreira sem voltar a lutar por títulos. Ele, que com Fernando Meira poderia ter sido o cimento para a construção de um Benfica ganhador no final dos anos 90.
Mas isso já foi há mais de 100 golos atrás.
Faz pena ver este futebol com dirigentes que enriquecem e clubes cada vez mais falidos.
(Octávio Ribeiro, in Record)

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Afinal nem tudo é mau no Benfica

Muitos Blogues e Bloggers criticam os dirigentes do Benfica por tudo e por nada. Claro que existem falhas aqui e ali, mas virem-se mais para os resultados, não apenas do futebol mas também das modalidades.
Hoje o Benfica venceu em FUTSAL, goleando o Mogadouro por 7-1, assumindo a liderança isolada, embora à condição pois o Belenenses pode igualar novamente.
Também hoje, embora perdendo com o Tartu Rock, na Estónia, o BASQUETEBOL do Benfica classificou-se para a fase seguinte da Eurochallenge. Creio que a equipa se acomodou na parte final do jogo porque soube que já estava qualificada.
Já no fim de semana havia ganho em todas as principais modalidades, andebol, basquetebol, futsal, hóquei em patins e voleibol.

Pobre jornal A Bola

A propósito da morte de Aurélio Márcio, nome de referência do jornalismo em Portugal e da Bola, que morreu ontem aos 91 anos, li a notícia no jornal supra referido e nela nota-se nitidamente uma certa frieza com que a mesma é dada e ainda como a actual direcção do jornal vem matando as suas referências.
Eu já não me lembrava que Aurélio Márcio, que foi um dos jornalistas de referência do mesmo, junto com Vítor Santos, Carlos Pinhão, Homero Serpa, Silva Resende e Alfredo Farinha, entre outros, foi obrigado a escrever no rival Record, não sei se por discordar da linha editorial da Bola, se por ter sido escorraçado.
Grande Vítor Serpa, continua a destruir o outrora grande jornal A Bola.
O que era e o que é!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Um pai Natal azul, alguém já viu?

Será possível que ninguém da imprensa tenha coragem de criticar esta besta pelas babuseiras que diz?
Cambada de vendidos!
Ninguém do Benfica responde à altura a esta besta que vem destilar todo o seu ódio ao Benfica e ainda é considerado o maior.
Fica feliz por ver os benfiquistas felizes durante 24 horas por estarem a 5 pontos e depois voltam a estar a 8.
Goza com tudo e todos. É beneficiado pelas arbitragens jogo após jogo e depois ainda vem com estes gozos porcos!

A explicação que faltava

O Benfica através de comunicado já veio responder ao sr. Juan Bernabé, o homem da águia.
Como se comprova pela leitura do comunicado, o senhor Bernabé é um homem complicativo e que não aceita facilmente ordens superiores. Para além disso tornou-se ganancioso pois apesar de ganhar um ordenado principesco para um tratador/domador de águias, ainda propôs igual voo à Lazio de Roma, deixando o Benfica de ser o único clube no Mundo que tinha o seu símbolo a voar antes dos jogos na Luz.
Ao levar consigo o seu advogado no sábado para o estádio da Luz, fica claro que pretendia defender-se de algo, tendo provocado os seguranças para depois se queixar de agressão. Felizmente parece que existem testemunhas e vídeos que comprovam a tese da SAD benfiquista.
Bernabé pelos vistos já era! Mas, virá outro tratador e outra águia.

Brilhante!

From: Domingos Amaral 
To: Jorge Jesus
Caro Jorge Jesus
Churchill disse um dia que a verdade era a primeira vítima de uma guerra, e sendo o futebol uma espécie de jogo de guerra, é natural que poucas vezes os seus intervenientes digam, pelo menos em público, a verdade. Os discursos de treinadores, jogadores ou presidentes, ou são estratégias de motivação das equipas ou tentativas de desestabilização dos adversários ou dos árbitros. Contudo, em certos momentos é essencial falar verdade.
Ora, finalmente, e ao fim de cinco longos meses, desceste da torre de marfim e reconheceste o óbvio: subiste demasiado as expectativas, por um lado, e a equipa ainda não está bem, por outro. A euforia depois do título cegou-te, e foi doloroso o choque da realidade, com derrotas atrás de derrotas, mas o teu teimoso estado de negação só adiou as coisas. Foi tardia esta verdade, mas só ela pode libertar a equipa, e tentar relançá-la. Embora ainda perca muito facilmente o controlo dos jogos (final da primeira parte com o Rio Ave), desconfie de si própria, e não saiba estar a perder sem se angustiar, reconhecer tais verdades só fortifica o Benfica.
Só identificando as fraquezas se pode trabalhar para as eliminar, como se fez, e bem, no caso do Roberto, que parece outro. Desejo-te boas férias de Natal, e espero que as aproveites para distinguir o trigo do joio e revitalizar o balneário.
Se fores lúcido e motivado, pode ser que ainda seja possível mordermos os calcanhares ao FC Porto. Em meados de 1942, também ninguém acreditava que Churchill ganhasse a guerra, mas ele reconheceu a verdade, e as coisas mudaram…

domingo, 19 de dezembro de 2010

Resultado mentiroso o do FCP

O FCP continua a ser ajudado, jogo após jogo, duma forma incrível. E o que é mais incrível é que ninguém diz nada!
Quem olhar para o resultado pensará que foi um jogo fácil, mas na realidade não foi. 
O Paços podia e devia ter, pelo menos, chegado ao empate na 2ª parte e isso foi ressaltado pelos repórteres da Renascença que relataram e comentaram o jogo.
Quando se esperava o empate, eis que surge um boi preto, neste caso amarelo, a inventar um penálti salvador do FCP que depois ainda acabou por marcar mais um já nos descontos.
Incrível que nem os jornalistas perguntaram, nem o técnico do Paços o referiu, sobre o penálti assinalado a David Simão.

Fechar o ano em beleza

O Benfica fez ontem uma das melhores exibições desta época. Nem tudo foi perfeito, eu sei, existiram algumas desatenções defensivas que frente a uma equipa mais forte podiam ser perigosas.
Mas, atendendo à maioria das exibições anteriores, salvo os 75 minutos frente ao Lyon para a Liga dos Campeões, um bom período em Aveiro, e mais alguns na Luz frente ao Sporting, ao Braga, ao Paços de Ferreira, etc. não tínhamos uma exibição tão bem conseguida esta época. Resultado da confiança que está de volta e como Jorge Jesus referia após o jogo da Taça com o Braga, com ela as boas exibições voltariam porque a equipa tem valor já que não é assim tão diferente da da época passada.
A vitória e a exibição, deixam os benfiquistas esperançosos num bom desempenho da equipa em 2011.
Bom desempenho que é necessário para tentar ainda a vitória no campeonato, bem como lutar pelas Taças em disputa.
Continuamos porém com a eterna dúvida sobre as arbitragens. Até nas vitórias? Sim, até nas vitórias porque quando não se marcam 5 golos os erros podem ser decisivos.
Por exemplo, no jogo de ontem, além do penálti duvidoso marcado contra o Benfica, ficou um por marcar em lance idêntico na área adversária, ficou outro por marcar sobre Coentrão, além do golo anulado a Saviola. Isto, para referir os mais visíveis porque as faltas e faltinhas são sempre contra o Benfica.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Goleada com boa exibição

O Benfica despachou o Rio Ave com uma goleada (5-2), com os cinco golos a pertencerem todos a argentinos.
Na ausência de Carlos Martins, por indisposição, Salvio aproveitou muito bem a titularidade, conseguindo a  melhor exibição deste que está no Benfica, coroada com 2 golos e uma assistência para Saviola.
Os primeiros 30 minutos do Benfica foram de luxo e como corolário dessa entrada de rompante, aos 7 minutos já vencia por 2-0, com golos de Aimar e Saviola. 
A perder, o Rio Ave teve de abrir e veio a conseguir um golo à beira do intervalo.
A 2ª parte foi muito aberta e com isso ganhou o espectáculo pois foram marcados mais 4 golos, 3 do Benfica e 1 do Rio Ave num penálti muito duvidoso, convertido por João Tomás.
Esta exibição deixa os benfiquistas esperançados num 2011 recheado de êxitos.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Lagarto humilde

Quando, há uns meses, fui à assembleia geral do Sporting, ouvi dois tipos de discursos: uns falavam dos “valores do Sporting” e outros de passivos e transferências. O meu clubismo mandava-me apreciar as intervenções apaixonadas. Mas o meu espírito lógico, que sempre me conteve algum arrebatamento, fazia-me aderir aos mais frios. O que raio são os valores do Sporting quando se é sportinguista por obra do acaso? E ao ouvir racionalmente aquela irracionalidade percebi que me faltava esse golpe de asa que faz um bom adepto: deixar-me levar pelo absurdo.
Ontem, a leitura de textos de um bom amigo tornaram mais uma vez evidente esta minha fragilidade. Provando a estima que tenho pelo Ricardo Araújo Pereira, li o livro dele num café, em público. Capa vermelha, águia branca estampada e com o título de “Chama imensa”. “Eu digo-vos qual é o principal problema de ser do Benfica: é muito difícil ser grande. Dá muito trabalho ser um colosso”. O Ricardo consegue escrever isto sem ser adepto do Real Madrid, do Barcelona ou do Manchester. É apenas benfiquista. Vê, há anos, o seu clube esfalfar-se para sonhar vencer o irrelevante campeonato português. Mas a vantagem do Ricardo é que faz da cegueira benfiquista um dogma.
A Tinta da China juntou as excelentes crónicas do Ricardo, publicadas num jornal concorrente a este. Um jornal de onde saiu em solidariedade com o Diogo Quintela (um valente sportinguista), a quem foi censurado um texto. O livro do Ricardo vale a pena. Ver como o amor é cego. Como os factos não perturbam a autoestima do lampião. E aqui me rojo no chão com o peso da culpa: sou sportinguista e por isso autocrítico por natureza. Temos de aprender com eles: no nosso corpo de David sentirmo-nos Golias. A eles, que vivem num doce delírio coletivo, a vida não dói.
(Daniel Oliveira, in Record)

Aposto que Caetano não joga contra o FCP

A propósito da notícia da dúvida que existe sobre a utilização do nosso Nélson Oliveira contra o FCP, se fosse possível, apostaria em como o médio Caetano do Paços de Ferreira emprestado pelo FCP não vai jogar no domingo. Para já está entregue ao departamento médico, o que desde logo indicia que não vai jogar.
Apesar da lei impedir que os jogadores emprestados deixem de ser utilizados contra o clube-mãe, as lesões são uma forma de evitar que isso aconteça. Há lesões e lesões!
Gostaria que o presidente do Paços estivesse certo quando vaticinou há dias a primeira derrota dos dragões no campeonato. Só que o Mestre André já se manifestou dizendo que vão jogar no limite.
Algum dia a derrota vai acontecer. E já faltou mais!

Carlos Brito de peito feito

O treinador do Rio Ave está optimista, ou então é apenas basófia para tentar enervar.
Claro que em circunstâncias normais o Benfica ganha. Porque é melhor e porque joga em casa!
Na época passada, com os mesmos técnicos, o Benfica venceu o Rio Ave nos dois jogos do campeonato e salvo erro no da Taça da Liga realizado em Vila do Conde, embora todos pela diferença mínima (0-1 e 1-2, fora, e 2-1 em casa no jogo do título).
Moralizado com a vitória sobre o Braga para a Taça de Portugal, julgo que o Benfica sairá mais uma vez vencedor.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Esta Bíblia é verdadeira

Ao contrário da Bíblia editada para os lados do Dragão, esta é verdadeira, ou não fosse o nosso estádio, a Catedral!

Uma das poucas boas crónicas deste senhor

Escrevi uma primeira versão desta crónica com o título Os Coveiros, onde lamentava que os benfiquistas vaiassem os seus próprios jogadores, como tem acontecido com César Peixoto. E adiantava que os coveiros do Benfica estão a ser os seus adeptos.
Luís Filipe Vieira também percebeu isso. E, numa atitude inteligente e oportuna, veio apelar à massa associativa para apoiar a equipa, dizendo-lhe, com firmeza, que Jorge Jesus é para continuar. Esta intervenção deu frutos – e o comportamento dos adeptos, no jogo com o Braga, já foi diferente.
As massas associativas têm de começar a perceber que os clubes não podem despedir treinadores ao sabor dos assobios e que as chicotadas psicológicas pertencem cada vez mais ao passado. Só a estabilidade – e não a ansiedade – pode trazer resultados.
O problema do Benfica passa pela falta de confiança, individual e coletiva. No jogo com o Braga, teve 10 situações de golo possível. Cardoso e Saviola tiveram falhanços incríveis. Em sucessivos cantos, a equipa não criou uma única situação de perigo – enquanto o Braga, em três ou quatro, só não fez um golo por milagre. E tudo isto porquê? Porque os jogadores jogam sobre brasas, têm pavor de errar – e isso é meio caminho andado para as coisas saírem mal.
Daí a importância do “ponto de ordem” de Vieira. Ao dizer que a cabeça do treinador não está a prémio e que não haverá grandes mudanças no plantel, o presidente explicou aos adeptos que não adianta assobiar.
E àqueles que dizem que a equipa tem de ganhar para os adeptos voltarem a apoiá-la, convém lembrar que o contrário também é verdade: para a equipa voltar a ser o que já foi, os adeptos têm de puxar por ela.
(José António Saraiva, in Record)

Menos um emprestado

Patric, lateral direito brasileiro que o Benfica tinha contratado no início da época passada e que Jorge Jesus não aprovou, sendo por isso emprestado ao Cruzeiro de Belo Horizonte, clube no qual não se firmou, tendo rumado a Florianópolis e ao Avaí onde fez uma época magnífica.
Agora, foi contratado pelo Atlético Mineiro, também de Belo Horizonte, por 4 épocas, ficando o clube com 50% do passe que era detido pelo Benfica em 70%.
O Benfica ao que parece terá embolsado 1 milhão pelos 50% do passe, ficando ainda com 20%.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Mais uma excelente crónica

Estão cada vez mais rápidos os ciclos de confiança e de alerta no futebol português – que o digam Jorge Jesus e Paulo Sérgio, outra vez protagonistas do fim-de-semana e outra vez pelas razões opostas. Quatro dias depois de uma humilhante derrota caseira no fecho da participação benfiquista na Champions, o treinador campeão parecia outro. Voltou a fazer as suas corridas rápidas ao longo da linha lateral, a gesticular mais e melhor do que os antigos polícias sinaleiros, a usar a voz de comando para orientar posições defensivas e para estimular movimentos ofensivos. Será coincidência, mas a verdade é que nunca a superioridade do Benfica frente ao Braga esteve em causa e percebeu-se cedo que os golos seriam mesmo uma questão de tempo.
Ochoque vitamínico de Jesus chegou pela voz de Luís Filipe Vieira, entre os dois jogos. Dir-se-á que o tom de crédito de confiança ao técnico também se ficou a dever a terceiros (sim, o milagre de Lyon, que manteve o Benfica na Europa). Mas Vieira soube falar no tempo certo e no sentido que se espera de quem tem de decidir racionalmente. Chegou, até, a sublinhar erros do passado para declinar a hipótese de os repetir. Sem percalço frente ao Rio Ave, o Benfica vai para o Natal com um capital de confiança externo que lhe permite respirar e recomeçar. Já perdeu a Supertaça, já caiu na liga dos milhões, tem atraso considerável no campeonato. Mas sabe que, sem estabilidade (e não só emocional), arrisca-se a perder tudo o resto. É a diferença entre o revés e a catástrofe.
Já Paulo Sérgio começa a ver reduzida a margem de manobra e, afastado da Taça, vai precisar de se alimentar muito da Europa. Só que o problema do Sporting parece diferente – com aquela matéria-prima, a qualidade não estica e, sobretudo, parece insuscetível de se traduzir em estabilidade e consistência. Num dia bom, os leões podem ganhar a qualquer dos rivais. Mas, num dia mau, podem perder com qualquer adversário. O mais fácil (e o mais praticado) é culpar o técnico mas, no caso particular de Paulo Sérgio, julgo que se trata de uma enorme injustiça. Ele já apresentou vários tipos de omeleta, mesmo sem ovos no cesto – não pode é servi-la todos os dias. Ainda assim, no final, estou em crer que a época do Sporting acabará por ser menos aflitiva e menos medíocre do que na temporada passada. A menos que cortem o oxigénio a Paulo Sérgio.
Uma nota final para André Villas-Boas: em fase de recordes e em estado de graça, ele fala como respira. Mandaria a prudência que não gastasse o ar todo, porque pode vir a precisar de fôlego, se a coisa se complicar. Até Mourinho sabe que o silêncio, de quando em vez, é o melhor remédio para evitar o desgaste e o cansaço. Está em espera.
(João Gobern, in Record)

O mestre André enganou-se

Afinal o mestre André enganou-se.
Dizia ele ontem que a arbitragem do Elmano Santos no Dragão tinha sido normal e afinal não foi visto que o referido árbitro (ou amostra de árbitro) apanhou nota negativa e vai descansar. Ou seja, ficou na jarra!
Os bons também se enganam, não é André?
Entretanto, já está preparado o caminho para vencer em Paços de Ferreira. Esse caminho para a vitória, se entretanto as coisas se complicarem, chama-se Artur Soares Dias, um dos filhos do sistema.

Esta Bíblia é falsa

Cuidado, vai ser posta à venda uma nova versão da Bíblia, mas atenção que esta é falsa!
Não comprem pois está cheia de mentiras.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A outra face de Jesus

Achei muito interessantes as declarações do actor Carlos Cunha, um sportinguista, grande amigo de Jorge Jesus, sobre o técnico benfiquista.
Entre as várias coisas que disse de Jesus, ressalto esta, «O Jorge sente-se muito bem no Benfica, sente agora a real dimensão do clube. Já me disse que, mesmo que algum dia saia, o Benfica ficará sempre no seu coração».
Converteu-se? Parece que sim!

James Rodriguez, pérola ou barrete?

James Rodriguez, o jovem colombiano que terá sido pretendido pelo Benfica no último defeso, acabando por rumar ao FCP a troco de 5,1 milhões de euros por uma determinada percentagem do passe, quase não tem sido utilizado pelo técnico informático. Um enigma! Porque motivo quase não tem sido utilizado?
Começou a manifestar vontade de ser emprestado em Janeiro. Talvez por isso e também porque Varela e Cebola estavam lesionados, estreou-se a titular frente ao grande Juventude de Évora no passado sábado.
Agora, o seu empresário vem exigir clarificação ao clube corrupto sobre o futuro do jogador.
Até que enfim um empresário aperta aquele clube.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Está explicado!

Das declarações de Jacinto Paixão à Benfica TV, uma coisa me chamou à atenção.
Quando falava de António Garrido, ex-árbitro internacional que acompanha o FC Porto há muitos anos, sabe-se lá com que propósitos, Jacinto Paixão disse, «uma coisa eu sei, ele é sogro do Olegário Benquerença».
Está explicado porque esse boi não pode com o Benfica!

Ainda a BENFICA TV e o êxito em toda a linha

Quando em 2006 se começou a falar na possibilidade de o Benfica vir a ter um canal de televisão, vimos sorrisos irónicos em muitos rostos. Sendo um facto perfeitamente compreensível nas hostes dos nossos adversários e nos anti-benfiquistas, já o foi menos em vários benfiquistas que duvidaram que tal empreitada seria possível.

As dúvidas nasciam do facto de não existir em Portugal experiência na matéria e sobretudo as maiores interrogações tinham a  ver com a sua viabilidade económico-financeira. Depois de alguns avanços e recuos em que escolhos inesperados surgiram pelo caminho, a situação avançou decididamente e finalmente a 1ª emissão experimental surgiu no dia 2 de Outubro de de 2008 e logo com uma transmissão directa de um jogo de futebol – o Benfica-Nápoles, tendo as emissões regulares começado no dia 10 de Dezembro de 2008 com o noticiário das 10 horas.

Com as vicissitudes e nervosismo próprios de uma estreia, ainda assim a emissão excedeu as expectativas mais optimistas. O projecto era em si arrojado e ambicioso, pois o canal passou a transmitir sem qualquer interrupção diária, o que significa uma escolha e avaliação contínua dos conteúdos.

O canal veio sem sombra de dúvida preencher uma lacuna muito importante no meio audio-visual, pois passou a ser um importantíssimo veículo de contacto entre os benfiquistas, sobretudo daqueles que se encontram mais afastados dos grandes centros urbanos. A sua internacionalização que tem decorrido a bom ritmo, aproximou os portugueses a residir no estrangeiro do clube e a manterem-se informados sobre as suas principais realizações, sejam elas futebolísticas, das modalidades, ou de índole social.

Aliás, se mais virtudes não tivesse, o canal Benfica tem dado uma especial atenção à formação e às modalidades que muitos benfiquistas sabiam que existiam, mas delas não conheciam nenhuns pormenores. Os resumos e as transmissões directas têm servido para levar a todos os benfiquistas interessados e não só, o muito que se faz para além do futebol profissional.

Outro dos aspectos vitais é a sua informação, quer através de notícias quer via debates e informação, que têm servido para repôr um sem número de verdades e denunciar um cada vez maior número de mentiras e especulações propaladas pela comunicação social.

Mentiríamos se não dissessemos que encaramos com expectativa acrescida a possibilidade do canal passar a transmitir os jogos da equipa do futebol profissional a partir de 2013. Esse será certamente o anseio de muitos benfiquistas. Compreendemos que por motivos do passado, exista alguma hesitação por parte da direcção em assumir qualquer ruptura. Mas é inquestionável que a Sport TV já ganhou muito dinheiro com o Benfica, o que pensamos já ter sido saldada com juros elevados a dívida de gratidão que existia pelo apoio prestado ao clube numa altura difícil.

Acresce que já tivémos inúmeras cuspidelas no prato que lhe dá de comer, o que revela um sintoma de pouca isenção o que não admitimos. Muito embora decorram negociações que o presidente já admitiu que deveriam estar concluidas até ao final do presente ano, e os valores que a Olivedesportos se propôe oferecer não tenham sido conhecidos publicamente, é crível pensar que não chegarão aos pretendidos pelo Benfica, até porque os acordos estabelecidos com o FCPorto e Sporting são por assim dizer um barómetro. E essa é uma questão que não pode ser menosprezada, pois não vemos a Olivedesportos a subir demasiado a parada.

É claro que serão aduzidos argumentos que passarão pela actual conjuntura económico-financeira de penúria e o facto de não poder haver grande disparidade com os outros clubes mencionados. O problema básico é que o Benfica é grande para um mercado pequeno, daí que a viabilidade de ser a Benfica TV a ficar com os direitos de transmissão, nos pareça sem sombra de dúvida, um aspecto que cada vez mais deve ser estudado e considerado.

No entretanto, no seu 2º aniversário, queremos endereçar à Benfica TV na pessoa do seu director Ricardo Palacin e a todos os colaboradores os nossos parabéns pelo excelente trabalho até aqui realizado, ao mesmo tempo que formulamos votos futuros dos maiores êxitos que, estamos certos, serão uma realidade que irá convencer até os mais cépticos.
(Anti-Benfica.COM

AV-B, o picareta falante!

From: Domingos Amaral To: André Villas-Boas
Caro André Villas-Boas
Algures na década de 90, Vasco Pulido Valente batizou genialmente António Guterres como “picareta falante”. Quando penso em ti, é disso que me lembro. Calado tantos anos à sombra de um gigante, chegaste a Portugal com uma necessidade infinita de afirmação e uma vontade irreprimível de palrar. Com a excitação juvenil de quem abandonou recentemente uma estranha prisão, a tua língua soltou-se.
Em pouco mais de um ano, ouvi-te arengar sobre tudo e mais alguma coisa. Discursas sobre o Benfica, muito, mas também sobre o Sporting, sempre em picanço; teorizas as falhas da Liga Europa, explicas a teoria do caos no futebol, gabas as metodologias dos treinos, defendes a primazia do coletivo sobre o individual, classificas os clubes que vêm da Champion como “frustrados”, reforças os grandes méritos de Jesus (dias depois de o ter humilhado), relembras os castigos da época passada, e opinas sobre arbitragens, Vítor Pereira, Benquerença, Jorge Silva ou Elmano Santos. Munido de mil e uma ideias, raciocínios e pontos de vista, peroras aos microfones, lançando bicadas à direita e à esquerda, como a picareta falante.
A princípio, isto irritava-me. Depois, passou a cansar-me, e só me apetecia perguntar, como o rei Juan Carlos fez certo dia a Hugo Chavez: “Por que no te calas?”. Mas, agora já te acho graça. Na verdade, perante a penúria que tem sido este campeonato, se não fosses tu e as tuas inventivas teses, esta época não tinha ponta por onde se lhe pegasse. Bem hajas, por entreter o povo com a tua retórica malabarista.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Continua o sonho da Taça

A exibição não foi de luxo, mas foi relativamente boa e a vitória não deixa qualquer dúvida. Peca até por escassa.
Foi uma pena o Benfica não ter matado o jogo bem mais cedo pois oportunidades para isso não faltaram, sendo escusado o sofrimento final e sobretudo o risco de levar um golo que esteve perto de acontecer não fosse a extraordinária defesa de Júlio César que substituíu Roberto.
Só nos descontos conseguimos garantir a tranquilidade.
O contratempo da lesão de Luisão felizmente não trouxe consequências para a equipa pois Sidnei entrou bem no jogo e não comprometeu.
De resto não destaco nenhum jogador em especial. Todos estiveram em bom nível mas sem grandes rasgos. Talvez o maior destaque seja mesmo Júlio César que apesar de não ter sido obrigado a muito trabalho, esteve sempre à altura e transmitiu tranquilidade aos colegas.
Segue-se agora o Olhanense na Luz também.

Mais um benfiquista a defender Jesus

Posso estar em negação (isso explicaria por que razão estou convencido que o mau futebol do Benfica não passa de um plano diabólico para desencorajar os adeptos a irem assistir aos jogos fora). Mas a verdade é que me recuso a pensar na hipótese de Jorge Jesus ser despedido. Em termos racionais – e eu peço, desde já, desculpa por estar a amalgamar neste texto assuntos tão díspares quanto “racionalidade” e “futebol” – não faz sentido termos por fim encontrado um treinador capaz e competente, depois de décadas a tolerar treinadores razoáveis e medíocres, e agora demiti-lo por não estar a ter sucesso nos últimos meses. Sejamos razoáveis: se, até 2037, Jorge Jesus não puser a equipa a jogar como na época passada, apontemos-lhe então a porta de saída com maus modos.
Jesus perdeu o balneário? É simples: compre-se-lhe um novo balneário. Quem está com o nosso treinador, fica. Quem não está, é excomungado. Custa-me dizer isto, mas o Benfica tem muito a aprender com a forma como a Igreja Católica lidou, no passado, com a dissensão: quem não acreditar em Jesus, deve ser castigado. Mas sem aquela parte das acendalhas.
Uma referência final à forma energúmena como alguns adeptos do Benfica têm tratado o campeão nacional César Peixoto. Eu não me esqueço quem é que, no ano passado, marcou Hulk na Luz, de forma exemplar. E também não me esqueço quem é que, na época passada, foi o melhor jogador em campo no Sporting 1 - Benfica 4, referente às meias-finais da Taça da Liga. Mas isso sou eu, que não gosto de dar tiros no pé.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Os enea campeões perderam

Os enea-campeões do FCP foram derrotados pelo Juventude de Viana por 9-6. 
Sinal de declínio? Parece-me que sim!
Primeiro foram goleados na Supertaça em Coimbra pelo Benfica. Depois, apesar de terem ganho na Luz, já empataram em casa com o Candelária e hoje perderam.
Pode ser um acidente de percurso, é verdade, mas palpita-me que não.
Vi o jogo da Luz, em que perdemos contra esses caceteiros do stick, onde fomos vítimas duma arbitragem escandalosa e eles jogaram de raiva para se vingarem da supertaça perdida.
Temos de apoiar a nossa equipa porque vem demonstrando ser uma equipa categorizada e capaz de ser campeã.
Temos de acabar com a onda vitoriosa desses corruptos!!!

Amanhã não há jogo!

Ao contrário do que está anunciado, não vai haver jogo este domingo entre o Benfica e o Sp. de Braga. Motivo, os bracarenses vão fazer "falta de comparência" por não terem jogadores em condições de jogar esta partida.
O avançado Lima não pode jogar porque trouxe de Donetsk uma ruptura ou rotura (como preferirem) parcial do ligamento lateral interno do joelho esquerdo, o central Paulão está lesionado, o lateral esquerdo Elderson, idem, o lateral direito Miguel Garcia, o avançado Matheus e o também avançado Mossoró estão os três castigados. Acrescem ainda as dúvidas de Moisés e Vandinho também com problemas físicos.
Agora a sério, se não eliminarmos esta equipa, muito mal vai o Benfica.
Todos à Luz amanhã!!!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Os lagartos continuam a abrir o olho

Um dia destes temo-los de costas voltadas com os corruptos. Já esteve mais longe. Até o Bilhas-Boas já responde ao Costinha, a coisa começa a aquecer!
Este Daniel é um dos que ultimamente lhes vem batendo semana após semana, apesar de nesta crónica fazer uma ligeira vénia para salvar o pêlo.
Odeio falar de arbitragens. Só que, apesar de me desagradar o assunto, acabo, volta não volta, por voltar a ele. Porque ele é uma metáfora deprimente das nossas fraquezas. No desporto, no trabalho, na política, na justiça, na economia.
A arbitragem de Elmano Santos no jogo Porto-Vitória é apenas o último episódio de uma interminável novela. Chego tarde ao debate: já todos escreveram que o senhor viu coisas que ninguém viu e que fez coisas que nem os seus melhores amigos podem defender em público. Não sei se alguém influenciou o árbitro, se ele se sentiu pressionado ou se ingeriu alguma substância alucinogénica. Opto por uma quarta possibilidade: é apenas incompetente. Acontece. Em todas as atividades os incompetentes existem e temos de viver com isso. O que é importante é o facto de, apesar de toda a gente saber que o é, continuar a apitar em jogos da Liga. E o facto de, vá-se lá saber porquê, os incompetentes terem uma certa tendência para se enganarem quase sempre em favor dos mesmos. Podem ser incompetentes mas não são parvos.
A metáfora sobre este país é esta: o mérito não vale uma pevide, a incompetência nunca é punida e os espertos safam-se sempre. E mesmo que os espertos sejam bons, sabem que se safam mais facilmente se forem espertos. Às vezes nem é necessidade, é já apenas o hábito. O Porto tem, há muitos anos, a melhor equipa nacional. É dirigido de forma profissional. Mereceu vencer quase todos os campeonatos que venceu. Mas tem sempre aquela bengalinha, não vá o Diabo tecê-las. Umas vezes, como provam algumas escutas, porque a procura. Outras porque lhe cai nas mãos. E seria tão fácil caminhar sem apoio. Até porque pode. Tem pernas para isso.

Coragem? Nem tanto!

Tirando o parágrafo a negrito o artigo seria perfeito, mas como diz o ditado, "quem tem cú, tem medo", não é sr. Rui Santos?

A arbitragem de Elmano Santos no Dragão é um sinal preocupante do estado a que chegou o futebol português. O regime da podridão aí está, soberbo e desajeitado, sem pedir licença para se instalar. Um labéu contra o FC Porto? Acima de tudo, a verificação de que a bola indígena não quer regenerar-se e usa a arbitragem para expor os seus ditames, as suas forças e também as suas fraquezas.
Elmano Santos é apenas uma marioneta comandada pelos sinais que vão sendo emitidos pela(s) respetiva(s) “torre de controlo”. Um árbitro fraco, sem classe, desprotegido perante os vícios sistémicos de um futebol artesanal com tiques de “indústria”, que marca um penálti contra o V. Setúbal apenas vislumbrado pela confabulação dos seus temores e que, mais tarde, torturado pela sua má consciência, assinala uma outra grande penalidade, agora contra o FC Porto, cuja conversão anulou para mandar repetir, com o argumento de que ainda não tinha apitado.
Para tranquilizar, desde já, os espíritos mais perturbados, quero dizer, sem sofismas, que os mesmos lances, exatamente com as mesmas características, poderiam ter acontecido no Estádio da Luz, a outra “torre de controlo”, agora atingida pelo atómico e prometido despertar do Dragão.
Se o jogo fora das quatro linhas não existisse (ele ainda aí completamente desconjurado em quase todos os segmentos da sociedade), o presidente do FC Porto não teria afirmado, porventura sem dar conta da importância da sua afirmação, de que o êxito desportivo do Benfica só aconteceu porque, “mea culpa, mea culpa”, houve quem tivesse adormecido.
Quer dizer que Elmano Santos é materialmente corrupto? Não necessariamente. Quer dizer que os árbitros se deixam corromper materialmente para favorecer este ou aquele clube? Pode não ser isso de que se trata, mas de uma corrupção intelectual e de uma coação psicológica sem rosto, resultante daquilo a que chamo os vícios sistémicos da bola indígena. E como é que se combatem esses vícios? Com práticas discursivas e com comportamentos que conduzam à expulsão daqueles que não pugnam pela ética e não são capazes de um laivo de desportivismo. Onde estão essas pessoas? Talvez demasiado comprometidas, talvez com medo de aparecer, talvez com a sensação de que não vale a pena combater este “monstro” que está a matar o futebol.
O “monstro” que não quer saber da qualidade do jogo, da violência, do preço dos bilhetes, do monopólio dos direitos televisivos que a todos condiciona, das contas pouco transparentes, das transferências sem controlo, das SAD que foram um engodo, do despesismo, da desresponsabilização, do assalto à galinha que ainda põe um ovo.
Talvez não seja possível nem com Pinto da Costa nem com Luís F. Vieira, por diversas razões. Mas o problema está aí: é preciso tornar possível, sem cinismos, sem estratégias armadilhadas, o diálogo entre FC Porto e Benfica, diálogo institucional, à margem das rivalidades. Se não houver essa consciência e a certeza de que a arbitragem não pode continuar neste caminho (incompetência, juízos aleatórios e não monitorizados), então preparemo-nos para o funeral. Os estádios estão vazios porque já são poucos aqueles que acreditam no jogo. O futebol vai morrer, se o SOS não for captado.

O tal que gritava feito louco

Lembram-se do jogador do Setúbal que gritava que nem um louco no Dragão imediatamente antes do cruzamento que deu origem ao penálti fantasma sobre Falcao?
Pois é, Fucile ignorou os berros e seguiu com a jogada.
Afinal de contas, o jogador, Bruno Gallo de seu nome, fez uma ruptura de ligamentos do joelho e vai ser operado.
Já na semana anterior em Alvalade, João Moutinho fez o mesmo e na sequência da jogada deu o golo do empate. Que pontaria! Em dois jogos seguidos a falta de fair-play dos portistas dá golo.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Tomem, anti-Benfiquistas!

O Google divulgou, ontem, o Zeitgeist 2010 – lista das palavras mais procuradas no seu motor de busca –, segundo o qual o Benfica é um dos mais procurados na página em Portugal. 
Na área de desporto, o ranking é liderado pela palavra “futebol”, seguida de “Benfica”, enquanto “Sporting” surge na 5.ª posição. E o FC Porto? Gostava de saber!

Um bom artigo de João Gobern

Seria útil que Jorge Jesus tivesse utilizado os vinte minutos em que, ontem, o Benfica esteve matematicamente afastado da continuidade nas competições europeias para repensar as suas intervenções públicas. É certo que fazer confluir para um só homem as culpas de uma exibição desastrada e abúlica, tão arrastada como se do resultado não dependesse o (relativo) equilíbrio financeiro e a salvaguarda da última fatia do prestígio amealhado na época passada, assume foros de injustiça – afinal, o treinador não pode entrar em campo para empurrar os jogadores… Do mesmo modo, é verdade que, nas declarações do técnico de um grande clube, há que contar sempre com uma percentagem reservada à motivação do plantel e ao empolgamento dos adeptos. Mas o grave, neste caso, está no abismo que emerge entre o que se diz e o que se vê.
Sejamos honestos: com exceção de uma hora frente ao Lyon, na partida da Luz, a participação do Benfica na Liga dos Campeões fica abaixo do medíocre, tanto pelas exibições como pelos resultados. O que fica para a história são quatro derrotas em seis jogos e a desvantagem no marcador face a todos os oponentes: 1-4 frente ao Schalke 04, 4-5 na soma com o Lyon, até 2-3 nos desfechos com o Hapoel. Mais: os benfiquistas que suspiraram de alívio com o golo de Lacazette não vão esquecer que a sua equipa entrou a depender de si própria e acabou a rezar pelo milagre em Lyon. Antes de mais esta pintura esborratada, já Jorge Jesus tinha defendido que o Benfica poderia chegar mais longe na Liga Europa do que fez na época passada. Só para avivar a memória: o campeão nacional despediu-se nos quartos-de-final. O que levanta a questão – a jogar assim, sem pressão, alta ou baixa, sem velocidade, alta ou baixa, sem eficácia, ao invés da última época, alguém acredita na verosimilhança deste objetivo?
Épreciso mudar muita coisa, a começar pela atitude. Como é indispensável desvendar o grande mistério da temporada benfiquista: se os jogadores são praticamente os mesmos (e Jesus teve tempo e dinheiro para substituir à altura Di María e Ramires), de onde vêm tantas diferenças? Vem aí o mercado de Janeiro e a tentação pelos reforços é grande, mesmo tendo consciência de que é muito mais difícil fazer bons negócios no Inverno. Talvez por isso, se troque o reforço pelo esforço: sem a resolução das maleitas internas, os que vierem podem alinhar no lado dos problemas e não das soluções. Acima de tudo, o Benfica precisa jogar mais e melhor. Caso contrário, ficará a falar sozinho, quando protestar contra os Elmanos desta vida. Claro que a reclamação é justa, nas primeiro é necessário fazer pela vida dentro de campo. Chama-se autoridade moral, se não me engano.

Tudo isto é triste, ou tudo isto é fado?

Já estamos mais que habituados a este triste fado português de vermos o FC Porto sistematicamente beneficiado.
Tiro o chapéu a autor deste artigo porque não teve medo de chamar os bois pelos nomes!
O jogo FC Porto-Vitória de Setúbal teve três grandes protagonistas: o treinador do Vitória, Manuel Fernandes, o treinador do Porto, André Villas-Boas, e o árbitro Elmano Santos.
Manuel Fernandes admitiu deixar o futebol e não é caso para menos: jogar no campo de um adversário muito mais poderoso e, depois de equilibrar o jogo, ser derrotado pelo árbitro, é muito triste.
Villas-Boas estava castigado e assistiu ao jogo na bancada. Mas passou todo o tempo a falar pelo walkie-talkie com o adjunto sentado no banco. Para que servem então os castigos aos treinadores? Para assistirmos a estas farsas?
Finalmente Elmano Santos. Com todo o respeito, creio que não estava na posse de todas as suas faculdades. Para lá de outros erros ridículos, marcou um penálti contra o Vitória por uma falta que ele próprio não viu e anulou um golo ao Vitória por razões que só ele conhece.
Se não tivesse marcado o penálti que deu a vitória ao FC Porto ninguém se queixava: nem a suposta “vítima” da falta. E se tivesse validado o golo que dava o empate ao Vitória também ninguém se queixava: todos os jogadores, guarda-redes incluído, se fizeram ao lance, ninguém dando por que ele não tinha apitado.
Aqui, julgo que se passou o seguinte: primeiro, ele precipitou-se e marcou o penálti; depois arrependeu-se de o ter feito; finalmente, quando viu a bola lá dentro, assustou-se e mandou-o repetir.
Pela sua cabeça passou um filme a 100 à hora. E respirou fundo quando, na repetição, viu a bola sair por cima.
Enfim, foi um jogo para esquecer. Mas por que razão, nestes jogos, o FC Porto será quase sempre o beneficiado?

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Também se especula em Espanha

O diário El Mundo Deportivo, de Barcelona, pôs em dúvida na segunda-feira o relacionamento de Cristiano Ronaldo com os companheiros do Real Madrid. As suspeitas do jornal catalão recaem sobre o facto dele ter comemorado praticamente sozinho os seus dois golos marcados no último sábado, contra o Valencia, no Santiago Bernabéu.
No primeiro, Cristiano Ronaldo celebrou apenas com Pepe e Marcelo. E após ter marcado o segundo nenhum companheiro chegou perto, até que o atacante correu para o banco de suplentes e abraçou o guarda-redes suplente Dudek. Só depois recebeu um cumprimento discreto de Marcelo e Xabi Alonso.
Lá como cá!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Benfica não será cabeça-de-série

Como se não bastasse o que basta, para a desgraça ser maior não seremos cabeça-de-série no sorteio da Liga Europa que se realiza no dia 17 em Nyon.
Nos dezasseis-avos-de-final as equipas portuguesas não poderáo jogar entre si, mas a partir dos oitavos tal já poderá acontecer.
Será que vamos ter um duelo português logo no 1º sorteio livre?

Estou realmente sem compreender

Não existe uma explicação lógica para a irregularidade do Benfica esta época!
E para não dizer asneiras fico por aqui. Foi mesmo apenas para manifestar a minha incompreensão.
Ah, obrigado Lyon!

Tal como convém

Ontem, o defesa do Setúbal que supostamente cometeu penálti sobre Falcao, disse que tinha falado com este e ele havia dito que não era penálti.
Tal como convém, vem hoje o avançado desmentir no site do FCP, dizendo que não falaram nada sobre isso. 
Pois bem, se falaram ou não, nunca saberemos, mas Falcao poderia ter ido mais longe e dizer se foi ou não penálti. Preferiu não o fazer, talvez por uma questão de consciência.
Para confirmar o que tinha lido noutro lado, entrei no site dos corruptos e fartei-me de rir. Em flash passa a seguinte mensagem, escrita 5 vezes: FC Porto orgulho nacional.
E outra: 24 campeonatos, 15 taças, 17 supertaças, quem brinca com o Dragão, queima-se.
Ainda outra: FC Porto a vencer desde 1893.
São uns pandegos estes corruptos!

A minha alma está parva

Utilizando uma expressão popular, a minha alma está parva com esta notícia do Jogo.
«O FC Porto venceu esta noite o Vitória de Setúbal (1-0), numa exibição apática da equipa azul-e-branca. Uma grande penalidade mal assinalada pelo árbitro Elmano Santos assegurou a vitória dos dragões frente aos sadinos, que falharam a hipótese de empatar o jogo, com Jaílson a não aproveitar um penálti aos 89 minutos. O resultado não espelha o que se passou em campo, numa noite infeliz para a equipa de arbitragem».
Que diabo deu àquela gente para escreverem o que se passou na realidade quando o Record e a Bola omitem tudo. Apenas na reprodução das declarações do técnico Manuel Fernandes se consegue saber o que se passou naquele estádio.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O que dirá disto o André?

(Mais Futebol): A energia do Villas-Boas no banco fez falta?

(Adjunto Vítor Pereira): «A presença do líder é sempre importante. As coisas tornaram-se mais emocionais e nessas circunstâncias os jogadores ouvem pouco. Se o André estivesse no banco dificilmente seria ouvido nestas condições. Estou aqui para servir o clube e quero desfrutar da qualidade que me rodeia. Sinto-me no meu mundo.»
 
Atirando a água do capote e menosprezando o líder!

Manuel Fernandes é muito simpático

Elmano Santos teve um dia mau!
Foi o que Manuel Fernandes disse sobre Elmano Santos.
Depois disse mais alguma coisa, «Os meus jogadores não mereciam isto. Os adeptos do FC Porto chamaram gatuno ao árbitro, mas não foi certamente por prejudicar a equipa deles...»
Para além do penálti inventado que deu o golo da vitória ao Porto e de ter mandado repetir o penálti que favoreceu o Vitória de Setúbal, ainda se enganou no destinatário do cartão, em vez de ser para Fucile que faz a falta para penálti que já estava amarelado, deu-o a Otamendi.
Assim é fácil ser campeão!

Um dos barretes do FCP é dispensado do Cruzeiro

É habitual, mesmo por muitos benfiquistas, elogiar o olho clínico dos responsáveis da equipa do PC, mas nem sempre tem sido assim. E mais, já se viu que erram também e muito.
Mais um exemplo é o do argentino Prediger.
Prediger foi cedido pelos corruptos ao Cruzeiro de Belo Horizonte, vice-campeão brasileiro, em Julho passado. Pois o êxito foi tanto que o rapaz não foi convocado uma única vez. Não fez nenhum jogo, nem sequer esteve no banco!

Infelizmente não atingiremos o objectivo

Ao que parece o Benfica não vai atingir os objectivos previstos em termos financeiros no que respeita à Liga dos Campeões. Juntando à não obtenção dos objectivos desportivos, o mínimo que se exigia era o apuramento para os oitavos-de-final, temos uma participação quase desastrosa. E digo quase porque em princípio conseguiremos o apuramento para a Liga Europa. Caso isso não acontecesse era mesmo desastrosa!
O grupo não sendo fácil, não tinha papões, estava plenamente ao nosso alcance como se viu nos jogos em que acabámos por perder.
Confesso que fiquei decepcionado e espero que nos sirva de lição para o futuro porque o Benfica não se pode contentar com a Liga Europa.

domingo, 5 de dezembro de 2010

É altura de dizer basta!

Já é altura de dizer basta ao Correio da Manhã!
São notícias falsas atrás umas das outras.
Apenas nestes últimos 15 dias, lembro-me da "Cardozo cala Jesus", "Prémio gera mal-estar", fora a de problemas entre jogadores e Jesus, agora a que se refere a Carlos Martins que originou mais um desmentido do Benfica. Já para não falar das notícias sobre a vida pessoal de Rui Costa que atravessa uma fase complicada.
Será que não existe nenhuma entidade capaz de pôr um ponto final nessa enxurrada de mentiras?

Fim de semana glorioso nas modalidades

Este fim de semana foi Glorioso nas modalidades, apesar do empate do futsal fora de casa frente ao Fundão.

Andebol (Campeonato) - Vitória na Madeira frente ao sempre difícil Madeira SAD por 26-25.
Actualmente em 3º lugar.

Basquetebol (Campeonato) - Vitória em Penafiel frente ao clube local por 71-64.
Neste jogo houve poupança de jogadores pois o Ben Reed e H. Evans não fizeram qualquer ponto.
Lembro que na 4ª feira temos um jogo importantíssimo para a Eurochallenge contra os búlgaros do Lukoil Academic.
Actualmente em 2º lugar.

Futsal (Campeonato) - Empate no Fundão frente ao clube local por 2-2.
Actualmente em 2º lugar com os mesmo pontos do líder Belenenses.
Hóquei em Patins (Campeonato) - Vitória na Luz frente ao Oliveirense por 5-3.
Actualmente em 2º lugar.

Voleibol (Campeonato) - Vitória em Matosinhos frente ao Leixões por 3-0.
Actualmente em 1º lugar.

Em todas estas 5 modalidades poderemos ser campeões.

Porque o Leiria foi tão "passarinho" no Dragão?

Após mais uma vitória do U. Leiria, desta vez frente ao Sp. de Braga, fico ainda mais intrigado pela forma como jogou e perdeu no Dragão.
Naquele jogo a equipa entrou desfalcada em campo por opção do seu treinador. Estranho!
Naquele jogo a equipa fez a primeira falta quando já perdia por 3-0, segundo li na altura!
Será que o U. Leiria entregou o jogo para o FC Porto?

sábado, 4 de dezembro de 2010

O penitente Rui Moreira

Sem os outros "gatos" no jornal A Bola, cabe a Miguel Góis, no Record, atacar os Ruis Moreiras e Cia.
“Saber jogar (...) em campos inclinados é uma velha tradição do FC Porto”. Ainda que não tenha sido essa a intenção, Rui Moreira pode ter aqui encontrado a única frase que todos os benfiquistas e, ao mesmo tempo, todos os portistas subscrevem. Trata-se, portanto, de um notável esforço no sentido da pacificação no futebol português. Tragicamente, Rui Moreira pode ter feito um mau serviço a si próprio, porque – logo ele, que tem um apego tão grande a discussões livres e abertas, sem qualquer tipo de condicionamento – pode ter delineado o fim dos programas de debate desportivo:
Portista – Fique sabendo que saber jogar em campos inclinados é uma velha tradição do FC Porto.
Benfiquista – Então, eu não sei disso... Não podia estar mais de acordo.
(E é nesta altura que o comentador afeto ao Sporting fica sem saber o que dizer, porque se, por um lado, quer concordar com o portista, faz-lhe confusão não discordar do benfiquista).
Seja como for, o encanto da frase está no seu caráter dúbio: escrita por um comentador afeto ao FC Porto, a frase pode revelar ou uma honestidade desarmante, ou uma torpeza inaudita. E para aqueles leitores que defendem que, por se tratar de Rui Moreira, nos devemos inclinar sem demoras para a hipótese “torpeza”, devo dizer que não me revejo nesse julgamento precipitado, e até difamatório, com o qual me recuso a pactuar. Na minha opinião, depende de que Rui Moreira estamos a falar. Por exemplo, o Rui Moreira de outrora, crítico em relação aos métodos de Pinto da Costa, poderia perfeitamente revelar uma honestidade desarmante. Em contrapartida, o Rui Moreira atual já teria alguma dificuldade nessa matéria, uma vez que se encontra em pleno processo de penitência. E, como sabem os crentes, a penitência implica atos como jejuns, peregrinações e vigílias. Isso mesmo: vigílias. Começa tudo a fazer sentido...

Daqui à falência é um passo

O clube submisso está a caminhar a passos largos para o abismo.
Os sintomas são mais que muitos, mas o último conhecido é que reduziram o capital social da sua SAD para metade, ou seja de 42 milhões de euros, passaram para 21 milhões, com o valor nominal de 1 euro cada acção!
Quando uma sociedade vale menos que um bom jogador algo está mal.

A propósito da não escolha para sediar o Mundial-2018

Quanto mais não seja para não ter que levar com Madaíl e Cia., gostei que a candidatura Espanha/Portugal não tivesse sido escolhida.
Ontem o País ficou triste. Precisava de uma alegria, agora que à crise promete suceder mais crise. E os jornalistas, antes do anúncio da escolha da Rússia e do Qatar como organizadores dos mundiais de 2018 e 2022, faziam render o peixe. E faziam de claque, como é mau costume nestes momentos. Será que iríamos ser os escolhidos? Sim, a candidatura era tratada como nossa e só por arrasto de Espanha.
Enquanto ouvia os jornalistas senti-me recuar às vésperas de 2004. A mesma excitação nacional acrítica. A mesmo impossibilidade de pôr em causa aquela estúpida e irresponsável aventura em que nos envolvemos. A mesma festa mediática que retira aos jornalistas a sua função de informar e os transforma em cheerleaders da Nação. O mesmo patriotismo alegre que os políticos usam para animar as massas quando mais nada as pode animar. O mesmo provincianismo que se baba quando alguém fala de nós, mas que se esquece de olhar para a fatura desse momento de glória.
Claro que Portugal não pode parar para se entregar à depressão coletiva. Claro que tem de fazer investimentos para colher os frutos. Mas não podemos, por uma vez, ser mais imaginativos? Temos de saltar de organização de evento em organização de evento, sempre em cima de mais e mais betão?
Felizmente perdemos. Seríamos um caso único na organização de um Euro e de um Mundial tão próximos. Seria a confirmação de que não aprendemos nada com o desastre financeiro que foi e continua a ser o Euro. Claro que há quem diga que a coisa se paga a si mesma. Como se pagava o Euro e a Expo 98. Não pagaram, como sabemos. E há riscos que não podemos mesmo correr agora. Felizmente, por escolha de outros, safámo-nos. Pelo menos uma boa notícia. Festejemos então a nossa derrota.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Pressão neles!

O Benfica cumpriu a sua obrigação, com uma exibição sem grande brilhantismo, vencendo o Olhanense com toda a justiça.
O Olhanense surpreendeu de certo modo, jogando olhos nos olhos, criou até algum perigo para a baliza de Roberto, que mais uma vez esteve impecável.
Em relação ao jogo com o Beira Mar, Jesus optou por colocar Aimar, que não tinha actuado por lesão em Aveiro, no lugar de Carlos Martins. Julgo que terá sido uma forma de dar minutos a Aimar e descanso a Carlos Martins que entrou ao intervalo para o lugar de Gaitán, obrigando Ruben Amorim a deslocar-se para a esquerda para ajudar Coentrão que como é habitual correu todo o flanco, embora sem o brilhantismo doutros jogos. Nota-se um abaixamento de forma do nosso esquerdino.
Cardozo mais uma vez resolveu o que estava difícil, embora tenha tido a colaboração do nosso ex-guarda redes Moreto que deu um frango.
O jogo continuou muito aberto na 2ª parte e até algo equilibrado embora com sinal mais para o Benfica que viria a marcar o golo da tranquilidade por Saviola, aparecendo ao 2º poste depois dum desvio na sequência dum canto. Finalmente voltámos aos golos nos lances de bola parada!
Pelo meio ficou na retina um remate de Cardozo ao poste direito de Moreto sem qualquer hipótese deste caso fosse à baliza.
Colocámos pressão nos corruptos que agora estão a 5 pontos. Será que o V. de Setúbal vai conseguir dar-nos uma ajudinha?

Título absurdo

Surgiu a notícia de que o Corinthians de São Paulo, Brasil, "descartou Luisão".
O título é chamativo, mas depois a notícia não o confirma. O título correcto deveria ser, Corinthians sem condições de adquirir Luisão.
O clube paulista vai ficar sem um dos seus centrais titulares (William) que termina a carreira e como está na moda no Brasil o repatriamento de craques em final de carreira, sondou Luisão mas terá verificado que não tem condições financeiras para o fazer, daí o ter "descartado", ou falando português de Portugal, "desistiu" dele.

O 50º reforço!

Enzo Perez deverá ser o 50º reforço do Benfica!
Não sei o que se passa em relação ao Real Madrid, Barcelona, Manchester United e City, etc., mas creio que o Benfica deve estar em 1º lugar no ranking de interesse em jogadores, de acordo com a imprensa.
Não há vergonha, é só inventar!

Os amigos são para as ocasiões!

O Nacional vai festejar o 100º aniversário no próximo dia 8 e adivinhem quem vai participar nos festejos, o FCP! Não era de esperar outro emblema dada a relação tão íntima que se tem visto entre Rui Alves e Pinto da Costa. Os mafiosos dão-se bem.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Falou muito e não disse nada!

Há pessoas assim, falam, falam e no fim de contas não dizem nada. Foi este o caso!

O repórter faz uma pergunta, na “flash-interview”, fora do âmbito do jogo e de acordo com a “atualidade clubística”, e o treinador diz que está ali para responder a questões sobre o jogo e, perante a insistência do repórter, abandona o local das “entrevistas rápidas”, largando um “então tchau!” que promete ficar gravado entre as hordas do anedotário futebolístico. O assunto é sério e atira-nos para o plano das relações, às vezes promíscuas, entre o futebol e a comunicação social.
Quero deixar bem claro que concordo com o princípio de que as “flash-interview” devem versar aquilo que acabou de acontecer. A análise sumária ao jogo. A questão não é, todavia, tão linear. O jogo não são apenas 90 minutos de pontapé no esférico. As bolas de golfe, as maçãs, as moedas e os isqueiros fazem parte do jogo? Não deviam fazer, mas, às vezes, fazem. É legítimo questionar um treinador sobre esses factos, até no plano da eventual “coação psicológica” que esses factos podem exercer no rendimento desportivo dos executantes? Quem é que “define” o que está sob o espírito dos regulamentos da Liga, designadamente no que concerne ao agora já famoso “artigo 26.º – Comunicação Social”, segundo o qual a “flash-interview” “(...)apenas deverá versar sobre as ocorrências do jogo que se acabou de disputar”?
A Liga vai criar a figura de “controlador de flash interview” para decidir o que cabe perguntar?... A Liga, assim, também tem de decidir sobre outras responsabilidades que (não) lhe cabem na relação com os jornalistas. É que nem o citado artigo 26 do Regulamento de Competições, com 24 pontos normativos, nem o Regulamento Disciplinar, preveem situações que têm a ver com a proteção dos jornalistas – e isso é importante, porque, a seguir às equipas de arbitragem, são os profissionais da comunicação social quem se acham mais expostos aos ritos das emoções.
É que, ao estipular as condições em que os repórteres e os OCS devem cumprir as suas tarefas nos estádios, dá a sensação de que os jornalistas são “agentes desportivos”. E não são. E não advoguem a tese de protocolos realizados com o CNID, porque os jornalistas não são obrigados a serem associados desse Clube (Nacional de Imprensa Desportiva) e só a título de exemplo o Sindicato dos Jornalistas já veio publicamente condenar o que se passou no final do Beira-Mar-Benfica, em matéria de alegada “intimidação a jornalista”.
Nunca fui nem sou corporativista, tenho do Sindicato uma visão de ineficácia total (já fui vítima dela), tenho noção da pessoalidade, dos meios e das conivências contidos nos “critérios editoriais”, mais elásticos do que a pastilha, não ignoro que a CS constrói uma determinada realidade e não espelha a realidade, creio até que a sua fragilidade perante os clubes é fomentado dentro das empresas pelos próprios jornalistas (por invejas, despeitos, etc.), mas isso não invalida que se combata a contaminação, no sentido de repudiar pressões e todo o tipo de condicionamentos à liberdade de expressão.
Agora dá jeito falar nas fronteiras da “flash interview”. Permitam-me então a pergunta: por que razão todos fecham os olhos quando, em ambiente de conferência de imprensa, a coação existe quando algum jornalista tem a ousadia de colocar uma pergunta mais “fraturante”? A censura é velha, está cheia de varizes, mas é das poucas coisas que se regenera no futebol.
Por mim, “então tchau!”, mas sem... “tchiu”
(Rui Santos, in Record)
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