terça-feira, 12 de outubro de 2010

Pobre arbitragem portuguesa

Quando o presidente dos árbitros vem dizer o que se reproduz abaixo, o que podemos esperar das arbitragens?

De acordo com Vítor Pereira, “o nível médio das arbitragens esta temporada está ao nível dos dois anteriores e muito melhor que o primeiro” do mandato da actual CA. “Está a correr dentro do expectável. As situações ocorridas têm o mesmo peso para nós, seja ou não num jogo mediático. Este ano, a média é de 3,17 e no ano passado era de 3,19. Os valores médios são positivos e estão dentro dos parâmetros de outras épocas”, referiu.

Vítor Pereira falava no final de uma acção de avaliação e aperfeiçoamento dos árbitros do primeiro escalão, em que foram definidas algumas directivas para o resto da temporada.


Aos árbitros principais foi pedido “maior rigor com o cumprimento das áreas técnicas por parte dos treinadores”, “continuação do combate ao jogo violento, protegendo a integridade dos jogadores”, luta contra as simulações e a tentativa de “aumentar o tempo útil de jogo, em harmonia com os treinadores”.


Em relação aos assistentes, as duas principais directivas são um “maior rigor no acompanhamento das jogadas” e para, “em caso de dúvida, deixar seguir o jogo, mesmo correndo o risco de acontecer um golo, na sequência de um lance com um mínimo fora-de-jogo”.


À margem desta acção aconteceu a III acção com jornalistas desportivos, que começou com um sessão técnica de análise de lances, seguindo-se uma intervenção sobre o treino dos árbitros.


João Dias, responsável pelo treino dos juízes, referiu que há a preocupação de fazer um treino integrado entre as vertentes técnicas, físicas e mentais. Outro dos oradores foi o árbitro portuense Artur Soares Dias, que explicou a forma detalhada com que prepara os desafios, para “não ser apanhado de surpresa” e para “minimizar o erro”, lembrando que os juízes também estão “sempre em competição”.


Domingos Gomes, um dos vice-presidentes da CA, clarificou um pouco um trabalho dos observadores de árbitros, revelando que estes têm 45 minutos após o final do encontro para enviar por mensagem a nota a Vítor Pereira e mais 24 horas para entregar o relatório.


No final da acção, os jornalistas puderam experimentar o papel de árbitro e assistente, defrontando posteriormente uma equipa dos juízes, que terminou, invariavelmente, com muitas críticas à arbitragem.

1 comentário:

Bimbosfera disse...

Tudo na mesma... Mesmas pessoas, mesma qualidade, mesmo nível de exigência, mesmos beneficiados de sempre... «Same old, same old...»

Abraço

Márcio Guerra, aliás, Bimbosfera

Bimbosfera.blogspot.com

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