Felizmente o Benfica está bem servido de humoristas. Leiam uma crónica 3 em 1.
Recentemente, até os mais renitentes adeptos do FC Porto começaram a  ter razões para acreditar que o futebol português é um caso de polícia.  Na segunda à noite, foi uma grande penalidade que não apareceu. Na terça  à noite, foi um comentador que desapareceu. Do ponto de vista dos  protagonistas, o descontrolo emocional adquiriu diferentes contornos:  enquanto André Villas-Boas queria falar de uma coisa que não aconteceu  (costuma-se dizer, e agora confirma-se, que os mais novos têm muita  imaginação), Rui Moreira recusava-se a falar de uma coisa que aconteceu.
Em  termos comparativos, o pungente pedido do técnico do FC Porto à TVI é  mais maquiavélico. Procurar um penálti não assinalado contra o FC Porto é  uma tarefa para a qual basta um estagiário. Já mandar um estagiário  procurar um penálti não assinalado a favor do FC Porto não é uma tarefa,  é uma praxe: é a caça ao gambozino dos tempos modernos.
Seja como  for, Rui Moreira venceu André Villas-Boas no capítulo da ambivalência.  Por um lado, é contra a prática pidesca das escutas; por outro, é a  favor da prática pidesca de tentar condicionar os assuntos sobre os  quais os outros querem falar. Mas desdramatizemos: sem Rui Moreira,  “Trio D’Ataque” melhorou substancialmente. Se Rui Oliveira e Costa  também tivesse abandonado o estúdio, aí então teria sido um programa  genial. Mas compreendo que tenha que ficar alguém para defender o ponto  de vista do FC Porto. E não só: Rui Oliveira e Costa representa também  no programa um terceiro grupo, o dos portugueses sem qualquer tipo de  escolaridade: quando, por exemplo, se dirige ao moderador para lhe dizer  “explicitastes claramente” e “fostes exemplar”. Enfim, as coisas são o  que são. Uma laranjeira não dá nêsperas.
Eheheh, grande Miguel! 










2 comentários:
Fostes fantástico em meter aqui a crónica! LOLOLOLOLOLOLOL
http://forcamagicoslb.blogspot.com/2010/10/concordo-com-capa-d-abola.html
Eheheheheh!
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