Um NOJO esta crónica!

O que faz a falta de autoridade!

Martin Hansson foi o árbitro escolhido pela UEFA - a organização presidida por Michel Platini, que, em tempos, defendeu a ideia de banir o FC Porto desta edição da Liga dos Campeões - para apitar o jogo contra o Arsenal, amanhã, no Estádio do Dragão.

O árbitro sueco apitou sem problemas três jogos na fase de grupos da Liga dos Campeões, mas tornou-se numa figura polémica por ter validado um lance em que Thierry Henry ajeitou a bola com a mão antes de a passar a Gallas que acabou por obter o golo que deu à França o apuramento para o Mundial 2010.

Pessoalmente, não posso concordar que este bombeiro de 38 anos, tenha sido escolhido para integrar os árbitros de elite que terão a responsabilidade de apitar os jogos da fase final do Mundial deste ano. Simplesmente porque defendo o princípio que em alta competição os erros devem ter um preço alto e ser pago.

Em contrapartida, quando vejo todas as jogadas de bastidores em torno da arbitragem portuguesa e também a política reactivamente teimosa pela qual o sector acaba por ser gerido, não posso deixar de achar alguma piada à autoridade com que a UEFA decide - e pronto.

Por mais que os nossos apelos mais profundos sejam no sentido do debate franco, das divergências e até do lobismo positivo, a falta de autoridade é um cancro que mina as boas intenções. Porque nada funciona a não ser a lei do mais forte quando o respeito deixa de ser um valor e a ordem é posta entre parêntesis.
(Manuel Tavares, Jogo)

Como bom portista que é, não poderia ter escrito outra coisa.
Está o máximo esta tirada do texto, Michel Platini, que, em tempos, defendeu a ideia de banir o FC Porto desta edição da Liga dos Campeões.

E esta, Simplesmente porque defendo o princípio que em alta competição os erros devem ter um preço alto e ser pago.
Com crónicas como esta como é que pode haver pacificação no futebol português?