sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Excelente artigo sobre a temática FPF

Segundo noticia hoje o diário desportivo A Bola que obteve confirmação de quem tem estado por dentro de todo o processo, a recusa da minoria de bloqueio à adequação dos estatutos à lei tem a ver com o facto de, com os novos estatutos, virem a perder a possibilidade de nomeação do Presidente do Conselho de Arbitragem para o qual têm desde já indigitado o antigo árbitro Paulo Costa da AFutebol do Porto.

Esta notícia só pode surpreender os mais desatentos. Com efeito, já tinham sido noticiadas por várias vezes intensas movimentações nos bastidores, com acções de sensibilização dos antigos presidentes do Conselho de Arbitragem – José António Pinto de Sousa e Luís Guilherme, e do inefável António Garrido que ao que consta será um colaborador muito próximo do FCPorto, para além do próprio Paulo Costa.

Ou seja; nada de novo a norte, com as mesmas personagens a não quererem largar o osso, sem o qual não sabem funcionar. Evidentemente que na génese está o duo inseparável de presidentes – o do clube mais representativo da Invicta com a prestimosa e indispensável colaboração do presidente da própria Associação, assessorado pelo seu colega mais a norte a quem terá sido prometida a 2ª fatia mais importante do bolo – a da Disciplina, e mais alguns rapazes que ficam imensamente satisfeitos com as migalhas que sobram da mesa do banquete.

O que verdadeiramente nos admira é como estes factos tantas vezes ensaiados com sucesso e aplicados como receita continuada ao longo dos anos, continuam a acontecer e, pior do que isso, se deixam acontecer, como no presente caso, em que se deixa prolongar toda uma situação que tem acarretado consequências gravíssimas para o futebol português e para o próprio país, quando se sabia desde o princípio o que estava em causa, e quais eram as intenções de uma escassa minoria aguerrida e renitente, que tem conseguido arrastar alguns para a prossecução de um acto profundamente negativo e sobre o qual sabe de antemão que vai ter que capitular.

O assunto é tal maneira grave e premente que o Ministério Público já entrou em acção fixando um prazo de 30 dias para a resolução do problema, e até o hesitante Gilberto Madail foi obrigado a tomar medidas, ao ter mandatado os serviços jurídicos da própria Federação para desbloquearem o assunto.

Como está marcado novo plenário no próximo sábado em Coimbra pelas Associações Distritais e Regionais (será o 89º?), aguarda-se com particular curiosidade o que nos trará a próxima semana de novidades sobre a matéria.

De qualquer forma e porque a questão (desta vez) tem que ser mesmo resolvida, é bem provável que haja uma evolução positiva, até porque a UEFA e a FIFA estão atentas e prontas a agir e a resolver, caso os nossos tão empenhados agentes do futebol não saibam ou não o queiram fazer.

Também ficamos curiosos como irá reagir a já famosa minoria de bloqueio...
(Anti-Benfica.COM)

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