Marinho Neves nasceu no Porto. Filho de um ex-futebolista do Boavista, cedo despertou para o desporto, tendo praticado várias modalidades, mas não o futebol. Foi esta sua paixão pelo desporto que o levou, em 1977, a optar pelo jornalismo da área desportiva.
Logo de inicio, no jornal portuense Norte Desportivo, apaixonou-se pelo jornalismo de investigação. Em 1981, ingressou na Gazeta dos Desportos. E, durante década e meia, foi assinando trabalhos de relevo na luta contra a fraude e a corrupção no futebol, com destaque para a denúncia do processo de recolha de líquido orgânico para o controlo antidoping, obrigando a que tal sistema fosse implementado.
Mas foi na luta contra a corrupção na arbitragem que mais se destacou. Em 1992, publicou uma reportagem com o título Corruptos e Bem Pagos, em que denunciava vários processos de corrupção na arbitragem e como funcionavam os seus mais diferentes agentes. Foi, por isso, alvo de diversas perseguições, tentativas de agressão e uma emboscada à porta de casa.
Colaborou com a SIC em trabalhos de reportagem, tendo também participado em debates, neste canal de televisão, sobre corrupção, nomeadamente nos programas Donos da Bola e Máquina da Verdade.
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e autor do Golpe de Estádio
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