Jorge Jesus parece hoje um homem mais nervoso, mesmo quando ganha. Esperava-se do treinador uma palavra especial para o seu capitão, não só por marcar um golo ao fim de três minutos como pelo significado especial – a dedicatória ao pai – que todos presenciaram. Aquele “eu é que sei”, digno de um acossado, caiu tão mal como a entrada em campo de César Peixoto – ambos eram escusados.
Estas palavras são do cronista benfiquista João Gobern, publicadas no Record de ontem.
Tem toda a razão! Jorge Jesus foi além de insensível por não só não ter esboçado um sinal de alegria após o golo de Nuno Gomes frente à Naval, foi também muito inconveniente quando o confrontaram com o facto de não serem dadas mais chances ao capitão. Jesus sabe, melhor que ninguém, quem deve ou não jogar, mas não tem o direito de desprezar um jogador que além de ser o capitão, é carismático para os mais novos e que une o balneário.
A mim cairam-me muito mal as suas palavras e apenas não o manifestei antes para não ser acusado de desestabilizador, mas já que um benfiquista teve a coragem de dizê-lo, sentir-me-ia um cínico se ficasse calado, em vez de manifestar o que penso sobre o assunto.
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