quarta-feira, 9 de março de 2011

A agressão virtual de Javi Garcia

Quando Pinto da Costa já completamente esquecido do comportamento irrepreensível de Bruno Alves & C.ª na final da Taça da Liga no Estádio do Algarve acusou os benfiquistas de «um grupo de caceteiros» no final da Supertaça, estava dado oficialmente o pontapé-de-saída para uma perseguição em toda a linha a tudo o que fosse vermelho.

Essa acção premeditada e concertada extendeu-se a todos os anti-benfiquistas que em conjunto com os já conhecidos jornalistas e croniqueiros colaboracionistas, deu como resultado que dos jogadores do Benfica foi assimilada e amplamente publicitada a imagem pretendida de jogadores indisciplinados, faltosos e agressores. Não constituiu por isso qualquer surpresa que os pintistas mais conhecidos inundassem a tal imprensa controlada pelo Benfica com vagas de inverdades e manipulações, centrando-se em alvos definidos, à vez, tal como na época passada, se estão recordados.

Foi Luisão, foi Cardozo, foi Javi Garcia, foi Maxi Pereira e por último focaram-se em David Luiz. Lembram-se também que a perseguição a este último esta época durou até ao derradeiro minuto em que ele rumou ao Chelsea. Se também estão recordados, Fábio Coentrão foi então ignorado...

Mas as suas performances na África do Sul toldaram o espírito dos medíocres que não aceitam e muito menos suportam o êxito alheio, sobretudo se for alguém ligado ao Benfica que é tido como um crime de lesa-majestade. Não foi também por acaso, que esta época, fruto de um crescimento sustentado e de uma maior experiência, os seus índices de agressividade não aumentaram, mas tornaram-se digamos, mais pragmáticos e ajustados eticamente à alta competição.

Como o óbvio é o caminho mais seguido pelos pintistas e seus compagnons de route, já sabíamos antecipadamente que Coentrão iria substituir David Luiz... e voilá...! Tornou-se assim no novo alvo a abater em que, se estiveram atentos aos comentários dos pintistas e seus derivados, observaram a concentração de críticas de que o ‘caxineiro’ foi alvo, ao ponto de já ter sofrido por exemplo 2 faltas claras para grande penalidade e os nossos competentes árbitros numa acção pedagógica lhe terem mostrado o cartão amarelo por simulação...

Javi Garcia iniciou a época em deficiente condição, especulando a imprensa de que o titular seria Airton. Depois começou a ser titular de uma forma mais regular e gradualmente foi subindo de forma até atingir os patamares que estão ao seu alcance.

Sem que constitua novidade para quem acompanha o futebol de perto, não havendo pernas recorre-se mais frequentemente a faltas, em particular um jogador que jogue na posição 6. Também curiosamente nessa altura de menos fulgor, Javi passou despercebido. Mas logo que a sua influência começou a ser determinante na equipa do Benfica, imediatamente se começaram a ouvir as vozes das velhas carpideiras pintistas a bolsar veneno sobre o jogador, chamando a atenção dos árbitros para qualquer acção oportuna when times comes. Era preciso ver que, apesar do campeonato estar bem encaminhado, ainda não podiam descansar.

Já depois da desfaçatez de o verem marcar no seu próprio estádio para a Taça de Portugal, eis que chegara finalmente a oportunidade de o punir exemplarmente no jogo do Benfica com a sua actual Filial nº 1, onde o lapso seria bem aceite. O previlégio coube a um tal Cardinal que já tinha exibido dotes circenses em Guimarães, estava no seu último ano a agitar a Flag e queria ficar lembrado para a eternidade como sendo mais um que praticou uma assistência exemplar em desfavor do Benfica. Tudo fica bem quando acaba em bem...

Já o dissemos e voltamos a repeti-lo quantas vezes forem necessárias: A expulsão de Javi Garcia foi seja qual for o ângulo de apreciação foi uma barbaridade e um tremendo erro (para sermos suaves) do bye-bye Cardinal. Pese embora haver algumas vozes que baseadas na sua experiência afirmam com toda a certeza do mundo que foi notória a agressão, mantemos que ninguém pode afirmar o que não viu! A menos que tenha sido uma ilusão de óptica...

Mas para encerrarmos mais um capítulo negro da arbitragem portuguesa, deixaríamos para os expert, apenas duas questões:

1) Em todas as imagens que visionámos (e fizemo-lo dezenas e dezenas de vezes), não vemos em nenhuma qualquer agressão ou tentativa de agressão por parte de Javi Garcia. O que vimos foi uma entrada intempestiva de Alan que justificava claramente a marcação de uma falta a favor do Benfica e também a amostragem de cartão amarelo ao bracarense, não fosse a sua intenção única e exclusivamente a de atingir o jogador benfiquista. Onde viram então e como viram que a agressão foi notória?;

2) Se Javi agride o jogador do Braga no peito como dizem alguns olhos de longo alcance que conseguiram visionar essa acção através do corpo de Alan, qual a razão porque este se atira para o chão não imediatamente, mas só depois de constatar que daí poderia tirar algum proveito, contorcendo-se freneticamente com dores no... pescoço?

O mal já está feito e não pode mais ser remediado. Mas por favor, não nos queiram passar atestados de menoridade mental e muito menos impingir-nos tretas de que já estamos fartos até á espinal medula...

1 comentário:

Carlos Alberto disse...

Eu ainda digo mais, caro companheiro, acho que o Benfica devia cortar relações com toda a corja de jornalistas que continua a afirmar que o Javi agrediu o Alan.

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