Os adeptos do Benfica podem dormir descansados. A sucessão de Angel Di María está garantida com a contratação de Nicolas Gaitán, jogador por quem a SAD encarnada pagou 8,4 milhões de euros.
A opinião é de Ramón Maddoni, caça-talentos argentino que descobriu, entre outros, estrelas como Redondo, Tevez, Cambiasso, Riquelme, Sorín, Gago, Insúa e... o reforço benfiquista. Autoridade na matéria, Maddoni não tem dúvidas quanto à qualidade daquele que assinou pelas águias contrato válido por cinco anos.
"Dentro de dois a três anos, Nico vai valer 40 milhões", refere, numa alusão ao valor da cláusula de rescisão de Di María. "Ele tem todas as condições para dar alegrias aos adeptos do Benfica, da mesma forma que Di María o fez", acrescenta.
Maddoni até considera que o Canhoto Maravilha, como é conhecido, deve jogar na esquerda, no lugar que pertenceu a Angelito, não obstante o seu "menino" preferir atuar nas costas do ponta-de-lança. As comparações são inevitáveis, mas as diferenças também. "Nico é um pouco mais franzino e leve do que Di María." Mas de uma coisa este veterano treinador tem a certeza: o reforço encarnado vai estar "ao mesmo nível de Di María". "Imprime mudanças de velocidade e é muito inteligente."
Da infância à Europa
A relação com Gaitán é antiga. Antigo técnico do Club Parque, de Buenos Aires, vocacionado para o que os argentinos chamam de "baby [bebé] futebol", uma espécie de futsal, Maddoni assumiu depois as funções de diretor-geral do futebol jovem do Argentinos Juniors, onde permaneceu 16 anos. Em 1996 transferiu-se para para o histórico Boca Juniors, desempenhando as mesmas funções. Nunca perdeu a ligação Club Parque, espécie de antecâmara para os candidatos a craques.
Num país onde os talentos nascem com grande frequência, Gaitán não escapou ao olho de lince de Maddoni, num torneio de futsal. Jogava, então, num clube de José Paz, arredores da capital argentina. O Club Parque deitou-lhe a mão, mas aos 8 anos transitaria para o Boca Juniors, clube que Maradona também representou. Era um miúdo fisicamente frágil, mas com muito talento, a principal qualidade que as crianças têm de apresentar. "Depois, trabalha-se os fundamentos e, sobre isso, o ritmo e a agressividade. São as quatro palavras que procuro incutir nos jovens", explicava em agosto de 2008.
Em 1999, com 11 anos, Gaitán venceu a Danone Cup. Nessa altura, o seu pé esquerdo começava a encantar, o que lhe valeu a alcunha de Canhoto Maravilha. O resto da história é conhecida. Há dois anos estreou-se pela equipa principal do clube "xeneize". "Foi um dos melhores jogadores este ano." O Benfica abre-lhe as portas da Europa. Maddoni augura-lhe futuro risonho.
A opinião é de Ramón Maddoni, caça-talentos argentino que descobriu, entre outros, estrelas como Redondo, Tevez, Cambiasso, Riquelme, Sorín, Gago, Insúa e... o reforço benfiquista. Autoridade na matéria, Maddoni não tem dúvidas quanto à qualidade daquele que assinou pelas águias contrato válido por cinco anos.
"Dentro de dois a três anos, Nico vai valer 40 milhões", refere, numa alusão ao valor da cláusula de rescisão de Di María. "Ele tem todas as condições para dar alegrias aos adeptos do Benfica, da mesma forma que Di María o fez", acrescenta.
Maddoni até considera que o Canhoto Maravilha, como é conhecido, deve jogar na esquerda, no lugar que pertenceu a Angelito, não obstante o seu "menino" preferir atuar nas costas do ponta-de-lança. As comparações são inevitáveis, mas as diferenças também. "Nico é um pouco mais franzino e leve do que Di María." Mas de uma coisa este veterano treinador tem a certeza: o reforço encarnado vai estar "ao mesmo nível de Di María". "Imprime mudanças de velocidade e é muito inteligente."
Da infância à Europa
A relação com Gaitán é antiga. Antigo técnico do Club Parque, de Buenos Aires, vocacionado para o que os argentinos chamam de "baby [bebé] futebol", uma espécie de futsal, Maddoni assumiu depois as funções de diretor-geral do futebol jovem do Argentinos Juniors, onde permaneceu 16 anos. Em 1996 transferiu-se para para o histórico Boca Juniors, desempenhando as mesmas funções. Nunca perdeu a ligação Club Parque, espécie de antecâmara para os candidatos a craques.
Num país onde os talentos nascem com grande frequência, Gaitán não escapou ao olho de lince de Maddoni, num torneio de futsal. Jogava, então, num clube de José Paz, arredores da capital argentina. O Club Parque deitou-lhe a mão, mas aos 8 anos transitaria para o Boca Juniors, clube que Maradona também representou. Era um miúdo fisicamente frágil, mas com muito talento, a principal qualidade que as crianças têm de apresentar. "Depois, trabalha-se os fundamentos e, sobre isso, o ritmo e a agressividade. São as quatro palavras que procuro incutir nos jovens", explicava em agosto de 2008.
Em 1999, com 11 anos, Gaitán venceu a Danone Cup. Nessa altura, o seu pé esquerdo começava a encantar, o que lhe valeu a alcunha de Canhoto Maravilha. O resto da história é conhecida. Há dois anos estreou-se pela equipa principal do clube "xeneize". "Foi um dos melhores jogadores este ano." O Benfica abre-lhe as portas da Europa. Maddoni augura-lhe futuro risonho.
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