terça-feira, 2 de março de 2010

Eu defendo ...!

Eu defendo ...!
Basta de críticas a José Eduardo Bettencourt! Hoje em dia, tudo serve para deitar abaixo o presidente do Sporting. Até se chegou, inclusivamente, a acusá-lo de não ter dito nada depois da goleada que o Sporting sofreu nas Antas, o que não é verdade. Sei de fonte segura que, nessa noite, Bettencourt disse: "Era mais uma caipirinha, se faz favor!" Também é culpa sua que, nesse instante, não estivesse nenhum meio de comunicação social português presente na esplanada do Rei do Chope, por terem dado clara preferência ao que se dizia na sala de imprensa das Antas? Só no Sporting é que se comete esta injustiça de, quando não se gosta da mensagem, se matar o autor da mensagem.
É tal a ânsia de denegrir a imagem de Bettencourt que facilmente se descuram algumas decisões magistrais que tomou. Por exemplo, uma vez que Carlos Carvalhal nunca foi apresentado oficialmente como treinador do Sporting, se agora também não o despedirem oficialmente, será fácil, daqui a uns anos, negar que ele alguma vez tenha passado pelo Sporting. Tratou-se, sem dúvida, de uma medida diligente. Mais fácil do que isso, só mesmo a forma como se apagou a passagem de Sá Pinto pelo cargo de diretor-desportivo: com um pouco de maquilhagem no sobrolho do Liedson.
Mas aquilo em que José Eduardo Bettencourt tem progredido de forma significativa é na capacidade de lançar farpas aos seus adversários. Nesta sua última entrevista afirmou querer no Sporting um modelo de gestão à FC Porto - estava certamente a parodiar o facto de, esta época, Pinto da Costa ter gasto 4,2 milhões de euros na compra de Prediguer e 2,3 milhões no empréstimo de Valeri. Preparemo-nos para, de futuro, ouvir muitas vezes a expressão "é a ironia de José Eduardo Bettencourt".
(Miguel Góis, in Record)

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